Padre Antônio Taliari
Jornalista (DRT 3847/SC)
Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR
19/06/11 Dom: Ex 34,4b-6.8-9 - (Dn 3,52-56) - 2Cor 13,11-13
EVANGELHO: "Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito" (Jo 3,16-18).
Deus sempre ama o mundo, ainda que o mundo se feche ao seu amor. O amor do Pai é livre e gratuito. Exigente, como o de 'pai'; incondicionado, como o de 'mãe'. O Filho, que o conhece, porque saiu do seu seio, o testemunhou em sua vida terrena, sobretudo no mistério da cruz. Mc 3,16, usado e abusado por muitos irmãos em suas pregações, constitui o centro da 'Boa Nova' ou 'Boa Notícia' do Evangelho de João. A expectativa é que os ouvintes possam confessar maravilhados: "Reconhecemos o amor que Deus tem por nós e acreditamos nesse amor. Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele" (1Jo 4,16). Essa é a chave das chaves de toda a revelação. A partir dela podemos compreender toda a revelação e, sempre que necessário, e como é necessário, corrigir toda interpretação errada, parcial e equivocada. O Pai amou o Filho porque é no Filho que podemos reconhecer a nossa identidade de filhos. Jesus, na condição de Filho encarnado, viveu o que somos chamados a viver: a 'filialidade' e, consequentemente, a fraternidade. Jesus nos ama com o mesmo amor que o Pai tem por ele (Jo 15,9) e nos garante que o Pai nos ama como ama a ele (Jo 17,23), com um amor que é anterior a criação do mundo (Jo 17,24). A nossa salvação é crer em Jesus crucificado. Ele é a Palavra, a luz e a vida de todo ser humano, que se tornou carne para nos revelar o amor infinito e incondicional do Pai. Nele está a nossa identidade de filhos, que nos faz o que somos. Fora dele, não somos ou somos o que não somos. Acolhê-lo em nossa vida é encontrar-nos a nós mesmos. Fechar-nos a ele é fechar-nos à luz, ao sentido, à vida. É perder-nos é morrer para sempre. A fé é uma avaliação razoável daquilo que não se vê, que é deduzida daquilo que se vê. No dia a dia, nós, na verdade, vivemos de fé. O único problema é saber onde nós depositamos razoavelmente a nossa confiança. A experiência, a inteligência, os relacionamentos nos ajudam nesse discernimento. Crer em Jesus significa fundamentar a nossa vida nele, na sua pessoa, na sua palavra, nas suas ações. Fazemo-lo porque estamos certos de que ele no ama e de que o seu amor nos revela o amor do Pai. Se me recuso a crer nele, só me resta fundamentar minha vida sobre a adoção de concepções e a observância de leis que consideramos justas. O Deus-Amor enviou seu Filho ao mundo, por amor, para salvá-lo, para comunicar-nos a vida de filhos. Usa o 'chicote', como Jesus no Templo, não para julgar ou condenar o mundo pecador. É para purificar e salvar. Custará a vida.
20/06/11 - Seg: Gn 12,1-9 - Sl 32 - Mt 7,1-5
21/06/11 - Ter: Gn 13,2.5-18 - SI 14 - Mt 7,6.12-14
22/06/11 - Qua: Gn 15,1-12.17-18 - Sl 104 - Mt 7,15-20
23/06/11 - Qui: Dt 8,2-3.14b-16a - Sl 147 - 1Cor 10,16-17 - Jo 6,51-58
24/06/11 - Sex: Is 49,1-6 - Sl 138 - At 13,22-26 - Lc 1,57-66.80
25/06/11 - Sáb: Gn 18,1-15 - (Lc 1) - Mt 8,5-17
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