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Governo do Estado reafirma que vai cumprir a lei e pagar o piso salarial nacional aos professores

Quarta, 15 de junho de 2011



Florianópolis  - Preocupado com a questão da greve dos professores, o governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira reuniram os deputados estaduais da base, o colegiado do Governo e os gerentes regionais de Educação, em três reuniões separadas durante esta terça-feira (14). Colombo e Pinho Moreira relataram aos participantes todo o contexto de negociações com o Sinte, que sempre estiveram dispostos a pagar o piso salarial e formatar uma nova carreira do magistério. "As reuniões foram importantes para transmitir nossas angústias, passar informações e reafirmar o nosso compromisso com a Educação", explica o governador Colombo.

Ressaltando ao colegiado e aos deputados que todas as medidas possíveis já foram tomadas em benefício da categoria e que a categoria não cede, nem com a explicação e os números que mostram os limites financeiros do Estado, Colombo e Pinho Moreira reafirmaram que o Governo do Estado está cumprindo a lei de pagamento do piso salarial aos professores. Informaram, ainda, que será enviada à Assembleia Legislativa a última proposta apresentado ao Sinte, onde o menor valor a ser pago é de R$ 1.483,00, mais as vantagens adicionais, como o triênio. A proposta do Governo contempla 100% da categoria e os ganhos dos professores são de 7% a 44%.

Para que sejam atendidos os benefícios aos professores e se respeite a disponibilidade financeira do Estado, o Governo do Estado incorporou os prêmios Educar, Jubilar e de assiduidade. A regência de classe varia de 17% a 25%. A proposta tem o impacto de R$ 22 milhões na folha salarial, enquanto que atender a proposta integral do Sinte aumentaria as despesas em R$ 108 milhões por mês.

"O Governo já atingiu o ponto máximo e o que nós podemos liberar de recursos é esse. Nós estamos abertos ao diálogo, mas queremos que os professores voltem às salas de aulas. Os alunos catarinenses precisam retomar os estudos", analisa o governador. Em simulação realizada pela Secretaria da Educação, ao atender apenas o pleito de manter os valores atuais da regência de classe, o valor atinge R$ 37 milhões por mês.

De acordo com Colombo, o Governo do Estado concorda com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do pagamento do piso aos professores e o movimento de greve da categoria e por isso não fez o contraponto ao Sinte. Além de abrir o canal de comunicação, o Governo do Estado também quer formalizar um grupo de trabalho com o Sinte para reordenar a carreira dos professores. É pedido um prazo de 180 dias para a realização de estudos da tabela salarial, da progressão funcional, da lei dos professores ACTs e o projeto para estruturar as escolas. "Nós demos todas as condições de negociação com o Sinte e estamos cumprindo a lei de pagar o piso, mas o que eles querem o Governo não tem condições de pagar", reafirma Colombo.



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