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Móvel Brasil - Moveleiros vestiram traje de gala

Terça, 24 de maio de 2011

 

por Pedro Alberto Skiba

São Bento do Sul - Tal qual pai de jovens nervosos e sedentos para chegar ao Clube e apresentar suas filha para a sociedade, assim se comportaram nossos empresários do ramo moveleiro. Os pretendentes, grandes lojistas e cobiçados noivos, também estavam inquietos a espera do que iriam conhecer. Uma festa para os olhos. Um ambiente muito bem preparado. Mestres de cerimônia, recepcionistas, seguranças, e até tapete vermelho. Lugar propício para mostrar suas criações. Uma pontinha de orgulho em cada um e acabou o mistério, tudo foi exposto, enfeitado, decorado, bem acabado, criativo. Abandonaram os antigos marceneiros e prototipistas. Partiram para o profissionalismo dos arquitetos e designers. Deixaram de lado a simplicidade e o gosto pessoal, a facilidade, e enfrentaram o desafio da criação, do gosto do cliente, da exigência do mercado. Praticaram o TBC*. Foram em busca, desacomadaram-se de receber as amostras, cotar preços e contabilizar os dólares. Aliás, faça-se um registro de quem não encontrei nesta festa de gala. Não vi nem o dólar nem o Lula, “cupim dos móveis”. Com certeza não foram convidados. Acabou a síndrome. Todos viram que o bicho não era tão feio como pintaram. Basta querer, inovar, esquecer o governo e governantes, não procurar culpados, mas sim soluções.  A festa era para outro público, sem sotaques, onde todos se entendiam sem precisar de interpretes. Foi sem dúvida o resgate da auto-estima, da superação, da garra, da capacidade de fazer, de mostrar que maus tempos não são duradouros. Da velha máxima de que depois da tempestade vem a bonança. Claro que foram tempos difíceis, que foram noites e noites sem dormir, mas a ressaca da bela festa irá proporcionar um bom descanso. Casa cheia, mas nem todos foram. Sempre existem aqueles que ficam do lado de fora, no último banco, esperando a noiva entrar para depois sair comentando. Mesmo estes devem ter aprendido uma lição. Sempre vale a pena lutar, persistir, teimar mas nunca sucumbir. O que precisa é que a lição seja assimilada, e o foi. Que a confiança dos lojistas e a aliança com os fabricantes seja duradora e que os negócios sejam bons para ambas as partes, nunca esquecendo que na ponta está o cliente que  quer, novidade, qualidade e preço. É hora de render homenagens aos organizadores pela coragem e tenacidade. Pedir perfeição seria pretensioso demais. Mostraram que sabem fazer e que já avaliavam as possíveis melhoras para a próxima edição. É hora de render homenagem ao grande capitão da indústria, visionário que arrojou, foi criticado, pagou para ver e talvez seja o que menos desfruta do Pavilhão da Promosul, mas criou e deixou este grande salão de festas para que todos participem. Parabéns Frank Bollmann e que as pessoas saibam reconhecer e lhe agradecer. Parabéns moveleiros e prestadores de serviço que deram o melhor mostrando que não esqueceram que as mãos de seus operários e as cabeças pensantes ainda são as melhores ferramentas. Há ainda muito por fazer, terá que ser vencida também a síndrome da troca do maciço pela chapa. De reinvestir em maquinário para se adequar a esta nova realidade e se tornar competitivo. Não basta apenas ser o maior. Tem que ser o mais ágil, mais flexível, menos teimoso. Não podemos querer ficar vivendo de tradição quando o tempo é de competição.

*TBC- Tirar a bunda da cadeira



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