Aparelho para aferir decibéis está com a Polícia Civil
São Bento - Em recente reunião da Câmara de Vereadores quando se discutia sobre a polêmica da retirada das películas, o vereador Eduardo Moraes (PP) lembrou a necessidade de controle e fiscalização dos decibéis emitidos por veículos com propaganda sonora, escapamentos e mesmo o volume de aparelhos de som instalados em automóveis que circulam pela cidade. Na ocasião pediu a compra de um decibelímetro para fiscalização. Evolução lembrou a ele, ontem, de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado na época em que Deize Oechsler era promotora de Justiça em São Bento do Sul - atualmente ela está na Comarca de Indaial. Em contato com a promotora, ela explicou o seguinte. "O TAC foi feito de forma extrajudicial e, por isso, nada consta no Fórum (de São Bento). O aparelho foi comprado e entregue à Polícia Civil", disse ela.
DELICADO
A delegada regional Angela Roesler confirmou a existência do mesmo, que se encontra em São Paulo para aferição. A delegada informou também se tratar de um aparelho muito delicado. "A Polícia Militar inclusive já teve um, que durou pouco devido ao manuseio. O nosso estamos usando apenas para perícias em locais fechados, quando solicitado. O custo de um aparelho similar é de R$ 2,5 mil e sua aferição que deve ser periódica sai em torno de R$ 275,00, que bancaremos com recursos do Convênio de Trânsito", declarou. O vereador Eduardo Moraes, ao ser informado sobre a questão, registrou que comentaria o assunto na reunião de ontem à noite na Câmara de Vereadores. Delegada e vereador comungam da mesma ideia: que este tipo de propaganda sonora em veículos deveria ser proibido definitivamente, a exemplo de outras cidades.