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SENAI amplia oferta de cursos técnicos em parceria com indústrias

Quinta, 19 de maio de 2011

Empresas asseguram a melhoria do desempenho da força de trabalho e promovem a responsabilidade social apoiando o desenvolvimento das comunidades vizinhas

Curso proporcionou a Adriano Marcelino o emprego almejado. Divulgação Tractebel Energia

Florianópolis - As indústrias catarinenses têm ampliado os investimentos na formação profissional de colaboradores e pessoas das comunidades vizinhas, por meio de parcerias com o SENAI/SC. Em 2011, a instituição abriu seis novos cursos técnicos de nível médio em cooperação com empresas. Com a iniciativa, as companhias asseguram a melhoria do desempenho da força de trabalho e promovem a responsabilidade social, além de prevenir os impactos da carência atual e futura de profissionais qualificados, que aumenta com a economia aquecida.

Uma das parcerias consolidadas é com a Tractebel Energia, em Capivari de Baixo, para a formação técnica de operadores de usinas termelétricas. "Não se encontra esse profissional pronto no mercado de trabalho; então tivemos que estudar alternativas para contratar e qualificar os operadores", explica o engenheiro Artur Roberto Frota Ellwanger, gerente de geração térmica do Complexo Jorge Lacerda e que foi o idealizador e primeiro coordenador na empresa do projeto do Curso Técnico de Processos de Geração de Energia.

Antes de iniciar a parceria com o SENAI, a Tractebel criou um programa interno de capacitação, contudo, a necessidade era de um profissional mais qualificado, em nível técnico - uma formação de dois anos, dirigida a pessoas que concluíram ou estejam cursando o ensino médio. "Além disso, a empresa também tem uma preocupação com a questão social e percebemos que é uma forma de proporcionar um benefício à comunidade", afirma o engenheiro. Desde que se iniciou, em 2002, o curso recebeu 144 alunos, dos quais 75 estão empregados na Tractebel (incluindo 29 que já eram funcionários ao começar o curso).

Apoio à comunidade

O fato de apoiar e financiar a formação de profissionais que depois podem atuar na concorrência não preocupa a Tractebel. Segundo Ellwanger, vários ex-alunos estão trabalhando em empresas de outros grupos do setor elétrico. "Observamos com bons olhos, pois estamos cumprindo com os objetivos do curso. O propósito não é apenas formar operadores para a Tractebel, mas também contribuir as pessoas das comunidades onde estamos inseridos melhorem sua condição de vida".

Dos cursos técnicos iniciados em 2011, três - celulose e papel, eletrotécnica e mecânica - são em parceria com a Celulose Irani, de Vargem Bonita, no Meio Oeste de Santa Catarina. Segundo o diretor de administração, finanças e relações com investidores, Odivan Carlos Cargnin, a empresa ganha com a qualificação de seu quadro e com a ação social de apoio à comunidade de entorno. "Estamos abrindo vagas por que há uma necessidade constante de promover o desenvolvimento da comunidade e mantê-la motivada". A fábrica está instalada em Campina da Alegria, localidade cujos habitantes, em sua grande maioria, são funcionários da empresa e familiares. Cargnin ressalta que a Celulose Irani promove ações de responsabilidade social em todas as comunidades onde possui plantas fabris.

Motivação da força de trabalho

Schirlei Knihs Freitas, gerente de recursos humanos da Zen, de Brusque, observa outro benefício que as empresas alcançam com iniciativas do gênero: "a motivação dos colaboradores". A Zen mantém parceria com o SENAI para a realização do Curso Técnico em Mecânica, que atende 32 funcionários.

União de teoria com a prática

O melhor desempenho da força de trabalho, obviamente, não vem apenas da motivação extra que as pessoas ganham ao serem selecionadas para a realização de um curso técnico pago pelo empregador. A especificidade dessa formação, que une a teoria à prática, acaba se refletindo nas atividades diárias dos colaboradores, analisa Miguel Ângelo Bocalon, sócio e diretor da Sysmo, empresa que apoia o Curso técnico em Informática do SENAI em São Miguel do Oeste. A Sysmo paga parte das mensalidades a colaboradores e pessoas da comunidade, coloca seus profissionais para atuar como docentes e abre suas portas para aulas práticas.

 



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