Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)
Advogado
Filósofo
Jornalista (DRT 3792/SC)
Em Romanos 12,2 lemos: “E não sede conformados com este mundo, mas transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Diante disso, fica a pergunta: o que você gostaria de mudar em sua vida? Ou, então: Por que não consigo mudar? Talvez porque não sei como. Mas uma coisa é certa: é uma utopia receber uma cura interior indolor, que me transforme e que me dê disciplina instantânea para permanecer no novo modelo. Muitas vezes a mudança não ocorre porque tento mudar a minha vida com as minhas próprias forças. Muitas vezes a mudança não ocorre porque me falta algo. Este algo é o poder da ressurreição, o poder que levantou Jesus dentre os mortos. Que poder é esse? É um poder cuja expressão idiomática figura 57 vezes no Novo Testamento. É um poder que pertine a um fato que divide a história da humanidade. É um poder que cancela nosso passado. Ver Colossenses 2,14 e Jeremias 31,34. Por qual razão Deus teria o condão de cancelar nosso passado? Em João 19,30 está escrito “tudo está consumado”. Esse verbo grego aplicava-se à época para uma praxe dos comerciantes que vendiam a fiado, depois os seus clientes pagavam e o comerciante anula a inscrição nos seus registros com um carimbo “está pago”. Mas a forma verbal utilizada pelo evangelista significa “ficou pago o de ontem, ficou pago o de hoje, o de amanhã também está pago e para todo o sempre tudo está pago”. Deus se esquece de nosso pecado no exato momento em que o confessamos. Portanto, nós também temos que nos esquecer do pecado. Quem acusa é o diabo. O diabo leva o sujeito a pecar e logo em seguida o acusa deste mesmo pecado. É o aliciador e o promotor ao mesmo tempo. Ver Filipenses 3, 13-14. Nós precisamos e queremos um poder que acabe com os nossos problemas. A verdade é que todos temos problemas. Vivemos num mundo decaído. O nosso grande erro é querermos resolver estes problemas com nossas próprias forças. E como sei se estou tentando resolver meus problemas com minhas próprias forças? Ah, é muito fácil: verifique como você está se sentindo. Estou cansado? Estou esgotado? Se a sua resposta for positiva pare de lutar em vão e comece a confiar n’Ele. Atenha-se às promessas bíblicas. Em Romanos 8,35-37 vemos que somos mais do que vencedores, somos supervencedores. Em Atos 4,29-31 vemos a primeira perseguição das autoridades contra a Igreja. O que foi que pediram? Oh Deus, afasta de nós nossos perseguidores! Foi isto? Não, não foi. Pelo contrário, pediram: “Dê-nos coragem para pregarmos tua palavra corajosamente”. E assim que fizeram o pedido certo de pronto foram atendidos e começaram a propalar a palavra santa com todo entusiasmo. Se você quer solução para os problemas de sua vida precisa conhecer a Cristo, precisa ter intimidade com Ele. Precisamos querer não só participar da glória, mas também participar dos sofrimentos e da própria morte do Senhor Jesus Cristo. Depois desta experiência, aí sim, vem a experiência da ressurreição. Em Filipenses 3,10 lemos: “Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como Ele em sua morte”. É no Batismo que morremos. E aí vem um novo nascimento. Assim como nascemos na carne também precisamos nascer no espírito. Sepultados nas águas do Batismo e redefinindo nosso estilo de vida por certo Cristo não dirá, como dirá aos desviados,( Mateus 7,21-22)“afastai-vos de mim, não vos conheço, malditos”. Pelo simples fato de que Ele nos conhece, temos intimidade com Ele, somos amigos de estrada, de cotidiano, nos relacionamos com habitualidade e não há segredo entre nós. Precisamos ter a coragem e a intrepidez do Apóstolo dos Gentios para falar de Cristo com tanta autoridade como ele falava. Uma semana abençoada.