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Joinville - Prefeitura quer o fim da greve

Sexta, 13 de maio de 2011



Joinville - A Prefeitura de Joinville condiciona a constituição de uma mesa de
negociação com o sindicato da categoria ao fim do movimento grevista e a
imediata retomada do trabalho. Esta posição foi passada ao presidente do
Sindicato dos Servidores, Ulrich Beathalter, na tarde desta quinta-feira
(12/05) por meio de ofício assinado pelo secretário Chefe de Gabinete,
Eduardo Dalbosco.

No documento, Dalbosco lembra que a cidade está sendo prejudicada quando
parcela dos servidores rompe unilateralmente com seu contrato de trabalho
e deixa de prestar serviços de inestimável importância à comunidade. Fala
dos riscos que a população corre, principalmente com a paralisação de
serviços na área de saúde, fato que também descumpre uma determinação da
Justiça.

O secretário reforça que a Prefeitura apresentou uma contraproposta ao
Sindicato no dia 27/04 onde aceita itens relevantes como a incorporação do
abono do magistério e a elevação do piso salarial dos agentes comunitários
de saúde, além de propor 8% de reajuste linear, a partir de janeiro,
proposta que custará aos cofres públicos R$ 39 milhões/ano e que se
enquadra nos limites financeiros e legais do município.  "Nossa proposta
foi rejeitada em 03/05 e a greve, que julgamos precipitada, interrompeu

arbitrariamente qualquer negociação a partir de 09/05".

No ofício, a Prefeitura informa que fará o desconto dos dias paralisados e
não abre mão da reposição dos dias letivos.



Confira o documento na íntegra:



"Senhor Presidente:

Em atenção ao ofício SINSEJ 068/2011 e por determinação do Prefeito
Carlito Merss, reitero que a Prefeitura condiciona a constituição de uma
mesa de negociação ao fim do movimento grevista e a retomada do trabalho.

A cidade de Joinville está sendo prejudicada quando parcela dos servidores
rompem unilateralmente com seu contrato de trabalho e deixam de prestar
serviços de inestimável importância na área da educação, saúde,
assistência social, infraestrutura e outros. Com a paralisação em postos
de atenção básica, PA´s e Hospital São José, o movimento descumpre
determinação judicial que proíbe a greve no setor da saúde e impõe ao
Sindicato uma multa R$ 50 mil/dia que será aplicada pelo Poder Judiciário.



Mais do que um problema legal, são vidas humanas que são colocadas em
risco. O próprio Ministério Público já orienta para a instrução de
processo administrativo individual contra os servidores em desacato com a
ordem judicial. A Prefeitura, por seu turno, fará o desconto dos dias
paralisados e não abre mão da reposição dos dias letivos.

Reconhecemos que a ausência de qualquer servidor no seu posto de trabalho
é sentida, pois afeta a divisão das tarefas e precariza o atendimento ao
cidadão, em que pese o heróico desempenho dos servidores que mantém seu
compromisso com o serviço público.

Repetimos: A Prefeitura de Joinville apresentou uma contraproposta ao
Sindicato no dia 27/04 onde aceita itens relevantes como a incorporação do
abono do magistério e a elevação do piso salarial dos agentes comunitários
de saúde, além de propor 8% de reajuste linear, a partir de janeiro,
proposta que custará aos cofres públicos R$ 39 milhões/ano e que se
enquadra nos limites financeiros e legais do município. Nossa proposta foi
rejeitada em 03/05 e a greve, que julgamos precipitada, interrompeu

arbitrariamente qualquer negociação a partir de 09/05.

A Prefeitura reitera sua proposta por compreendê-la justa e compatível com
o esforço que o governo vem realizando para ampliar os investimentos, não
só atendendo a população com obras, serviços e políticas públicas como
também permitindo condições otimizadas de trabalho para o servidor
executar sua missão, servir ao público."

Pelo bom senso, propomos a volta ao trabalho.

Atenciosamente,

Eduardo Dalbosco

Chefe de Gabinete"



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