Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
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Não sei qual é o interesse de algumas pessoas em jogar gasolina no fogo. O que mais se espera das autoridades são exemplos - e bons. Estão querendo instalar o pânico na nossa pacata cidade. Dizer que policiais estão sendo ameaçados de agressão, que suas famílias estão com medo de sair às ruas, tudo por conta de algo que sequer ainda aconteceu. Gente! É preciso muita calma nesta hora. Diálogo, conversa, discussão, mas partir para o confronto é criar um clima de animosidade que não leva a nada. Tudo é passageiro e depois a poeira se assenta. Afinal, para que criar um clima de guerra como se estivéssemos morando na Rocinha ou na favela do Alemão no Rio de Janeiro - e não na São Bento em que o policial é nosso vizinho, joga bola junto nos finais de semana, é nosso conhecido. Até porque aqui os machões gostam mesmo é de bater em mulher indefesa. A maioria não assina um e-mail que manda, tumultuando. Não é capaz de registrar um B.O., pois seu nome vai aparecer. Oras bolas! Vão se catar e procurar coisas mais importantes para fazer. Vamos para as ruas pedir um presídio, as câmeras de vigilância, maior efetivo policial. E o prefeito que me desculpe: este tipo de assunto não se trata por ofício. Afaste os incendiários e parta para o diálogo. Uma boa rodada de conversa, envolvendo prefeito, promotor, comandante, delegada, presidente da Câmara - acho que estaríamos bem representados. Precisamos de cabeças pensantes, sem revanchismos, e será encontrada uma solução. Será que vale a pena ficar pregando a desobediência legal? Não estaríamos instituindo a desordem para depois pedir socorro para a polícia? Com que moral?
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Pergunta impertinente
Quem será que mentiu na polêmica das películas? Conversei com o comando da PM em Florianópolis, com a Secretaria de Segurança, com Assessorias de Imprensa, com o comando da PM em São Bento e ninguém afirmou que o assunto estava encerrado. Aliás, quem pode acabar com tudo isso é o Congresso Nacional, desengavetando o Projeto de Lei da Câmara nº 005/2007. Portanto, acredito que os internautas que ficam passando e-mails com críticas e inverdades devem mudar os endereços:
luizhenrique@senador.gov.br,
casildomaldaner@senador.gov.br; e
paulobauer@senador.gov.br.
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Película de fábrica é mentira
Conversei nesta semana com funcionários das áreas de vendas de todas as revendas autorizadas da cidade: Ford, Volkswagen, Chevrolet e Fiat. Todos foram unânimes em afirmar que nenhum veículo sai de fábrica com película. Os vidros são esverdeados e escurecidos dentro dos padrões legais. As películas são oferecidas pelas revendas como brindes para os compradores e colocadas através de serviços terceirizados. O excesso fica por conta de as películas sobreporem aos vidros já escurecidos. Foram as explicações dadas. Todas suspenderam até segunda ordem o oferecimento deste tipo de brinde.
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Estranho
Até agora não entendi o advogado Manolo Del Olmo, com o artigo intitulado "Continuo com a película" publicado em nosso saite e distribuído para toda a imprensa (ele é um dos mais críticos e contundentes sobre o assunto), justamente ele que, como advogado, deveria pregar obediência às leis mas praticamente incita uma rebelião. Pior ainda quando assina como "Assessor Administrativo", juntamente com o prefeito Magno Bollmann, o ofício que requisita o aparelho de aferição da Polícia Militar. Será que seriam necessárias duas assinaturas? Afinal, prefeito e ordenador é um só e desconheço qualquer determinação que precisa de parceiro para assinar correspondência.
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Cobranças
Consta que quando da campanha, na presença em São Bento do Sul do então candidato e hoje governador Raimundo Colombo, o mesmo prometeu liberar recursos da ordem de R$ 3 milhões para obras no Hospital Sagrada Família, se eleito. Isto viabilizaria o Plano Diretor desenvolvido para aquele nosocômio, bem como as novas instalações da maternidade. A cobrança foi feita pelo "representante do governador", Flávio Schuhmacher, que já teria se esquivado dizendo estar sofrendo pressões e reclamações dos deputados pelas suas interferências. Para bom entendedor a promessa deve ter ficado mesmo só na campanha.
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Ciumeira
Eu avisei. Ainda bem que tenho gravado e está inclusive na internet para quem quiser conferir. Quando o vice-prefeito Flávio Schuhmacher anunciou que seria mais útil atuando junto ao governo do Estado do que na função na prefeitura de São Bento do Sul, alertei: "Você vai receber uma pressão dos deputados eleitos pela região, que são os legítimos representantes e que sem dúvida irão se considerar desprestigiados. É do voto deles que o governador depende na Assembleia. Em qualquer ação que os deixe fora do processo o berro será geral". Não deu outra. Flávio já sentiu na pele e as reclamações já tomaram eco.
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Estoques de películas serão vistoriados
O promotor Max Zuffo, da 1ª Vara, confirmou a abertura de inquérito para verificação da procedência e aferição das transparências certificadas através de carimbos, nas películas comercializadas em São Bento do Sul. O promotor afirma estar agindo em defesa dos consumidores e também para evitar que os comerciantes estejam sendo ludibriados por algum fornecedor inescrupuloso e com isto induzidos a cometer irregularidades. O trabalho será iniciado assim que forem listados todos os estabelecimentos que comercializam este tipo de produto. Também disse que na reunião de ontem na Acisbs levantaria o assunto.
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Atire a primeira pedra...
Me preocupo com certos comportamentos e denúncias de pessoas que só o fazem depois que deixam o cargo. Atual advogado, ex-policial militar e até recentemente diretor de Trânsito do município de São Bento do Sul é o autor de denúncias envolvendo o uso de recursos do Funrebom, que originaria o pedido de criação de uma CEI pela Câmara de Vereadores. Interessante este comportamento. Se ele sabia destas irregularidades, deveria ter denunciado enquanto permanecia no cargo, pois, ao contrário, se calou, foi omisso e conivente. Se não sabia, foi relapso nas suas atividades, pois, como chefe, só foi se inteirar do assunto depois que a boquinha acabou. Aos vereadores cabe a investigação, mas sem a proteção da famosa delação premiada.
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Resumo da ópera - eu já sabia...
Texto extraído de release sobre o encontro de lideranças do Planalto Norte com o secretário de Segurança, Cesar Grubba. "O presidente da Acisbs, Adelino Denk, citou no encontro sobre a disponibilidade de um terreno em São Bento do Sul para a construção da UPA, assim como relatado pelo presidente da Acirne, de que Rio Negrinho também teria a disponibilidade de um local. Porém, a pergunta foi: como proceder neste momento? 'O meu questionamento foi como proceder enquanto não se constrói a UPA e enquanto o presídio de Mafra estiver impossibilitado de receber os presos da região'. O secretário informou que o Estado terá que acolher estes presos, porém ele irá conversar com membros do Departamento de Administração Prisional (DEAP) para resolver esta questão. E em relação à construção da UPA, os pedidos serão encaminhados à secretária de Justiça e Cidadania, Ada Faraco de Luca". Bingo.