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Padre Antônio Taliari

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Padre Antônio Taliari

Jornalista (DRT 3847/SC)

Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR


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Dom 5 de novembro de 2017 - Domingo de Todos os Santos

Domingo, 05 de novembro de 2017

 

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MENSAGEM DO EVANGELHO

          Neste, Domingo de Todos os Santos, o Evangelho de Mateus
5,1-12, temos o belo discurso de Jesus sobre as Bem-aventuranças, que
abre o longo Sermão da Montanha. A exemplo de Moisés no Sinai, Jesus
sobe o monte e com o seu ensinamento dá pleno cumprimento e sentido à
Lei. O discurso das Bem-aventuranças não é simplesmente uma bela
poesia, é um projeto de vida de Jesus e para quem quer segui-lo. Em
todo o Antigo Testamento vamos encontrar mais de 50 bem-aventuranças.
A mensagem do Evangelho, mesmo na perseguição, não pode nunca deixar
de ser uma proposta de felicidade para seus seguidores. As montanhas,
na Bíblia, eram vistas como lugares privilegiados do encontro com
Deus. Podemos enumerar sete montanhas em momentos importantes e
cruciais na vida de Jesus: o Monte da Tentação; a Montanha da
Instituição dos Doze Apóstolos; o Monte das Bem-aventuranças; da
Transfiguração no Tabor; da Agonia no Monte das Oliveiras; a
Crucifixão e Morte no Monte Calvário; a Ascensão no Monte de Betânia.

Sentar-se é a posição do Mestre que ensina seus discípulos
missionários. Jesus começa a ensinar. “Tomando a palavra ou abrindo a
boca começou a ensinar”. Jesus é o Mestre e tem autoridade. Fala em
nome de Deus. É ele que vem dar pleno sentido à Lei. 1ª. Em Lucas 6,2º
são os pobres. Em Mateus não somente os pobres materiais, mas aquele
que fazem dos bens materiais ou da sua condição um motivo de orgulho.
Em Mateus não somente os pobres materiais, mas aqueles que não fazem
dos bens materiais ou da sua condição um motivo de orgulho; todos os
humildes e os que se colocam a serviço do Reino dos Céus e do
Evangelho. para a mentalidade semita, ‘em ou no espírito’ significa a
totalidade do ser. Não confundir ‘pobre de espírito’. Notar que a
recompensa já é dada no presente: deles “é” o Reino dos Céus, como na
oitava bem-aventurança. As demais tem a sua recompensa no futuro. 2ª.
O pranto deve se transformar em alegria, para isso é preciso curar as
feridas que fazem chorar. A boa notícia do Reino dos Céus é o fim do
ante reino. É alimentar a utopia e a esperança. 3ª. A mansidão é uma
atitude de quem é pobre. É na relação com os outros que é percebida.
Jesus atualiza a promessa do Salmo 37,11: “Os pobres possuirão a
terra, e se deleitarão com paz abundante”. 4ª.  Junto com a oitava,
esta bem-aventurança se refere à justiça. Não se trata de seguir o
rigor da Lei, mas um valor a ser vivido e praticado. Jesus é o
primeiro a viver a justiça. E a justiça do Reino dos Céus deve ser a
busca fundamental de cada pessoa. 5ª.

A misericórdia é outra virtude que é exercida em relação aos outros, mas em relação aos mais fracos.
Em Lucas 6,36 Jesus pedirá: “Sede misericordiosos como vosso Pai é
misericordioso”. 6ª. Para os hebreus, o coração é a sede dos
sentimentos e dos pensamentos. Somente um coração puro pode ter um bom
relacionamento com Deus. Porque diante dele não pode haver falsidade.
Somente quem tem bom coração pode entrar no ‘coração’ de Deus. 7ª. Sem
justiça não haverá paz, e sem paz não haverá justiça, este é o sentido
do Shalom para os hebreus! Isaías 32,17: “A Paz é fruto da Justiça”;
Salmo 85,11: “Justiça e Paz se abraçam”. Aquele que se torna promotor
da paz torna-se filho de Deus. 8ª. Diante de um mundo corrupto e
marcado pela ganância de quem pode mais, a prática da justiça traz,
como consequência lógica, a perseguição. Os ímpios e injustos, não
suportam os justos, por isso buscarão sempre eliminá-lo. Mais uma vez
o prêmio já é neste mundo: deles “é” o Reino dos Céus. 9ª. Diferente
das demais, esta bem-aventurança é dirigida diretamente aos discípulos
missionários de Jesus. Se a perseguição e a cruz estão no caminho do
Mestre, é natural que façam parte da vida dos discípulos missionários.
Não é qualquer perseguição que é recompensada: a aquela por causa de
Jesus e do Reino dos Céus. 10ª. Quando vier a perseguição por causa de
Jesus e do Reino dos Céus, esta deve ser acolhida com alegria. Foi
assim que os discípulos missionários se manifestaram nas primeiras
perseguições à Igreja. Os Apóstolos se sentiram felizes por sofrer por
causa de Jesus Cristo. Foi este testemunho que impulsionou o
crescimento e expansão da Igreja e da mensagem de Jesus. As
Bem-aventuranças são a Carta Magna de Jesus. O itinerário dos seus
seguidores. São a reviravolta à mentalidade egoísta do mundo e dos
dominantes. Jesus nos ensina uma nova lógica. Inverte a pirâmide
social. Valoriza aqueles que o mundo julga infelizes e inúteis. E nos
ensina que não viemos ao mundo para sofrer. Viemos para um projeto de
felicidade. O convite está feito: felizes de vós! Aquele que o mundo
exclui agora são preferidos de Jesus. Eles já participaram do Reino
dos Céus.

O convite final é de festa: “Alegrai-vos e regozijai”! Seja
fiel, ofereça o Dízimo!



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