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BAIXA REMUNERAÇÃO AMEAÇA PLANTÕES DO HOSPITAL

Quinta, 11 de novembro de 2010

Situação pode ficar mais complicada no final deste ano e início do próximo

São Bento - A defasagem no preço do pagamento da hora/plantão dos médicos está gerando grande preocupação entre a direção do nosocômio e os próprios médicos. O que já era crítico passou a ficar mais preocupante, pois apenas alguns médicos do corpo clínico estão se dispondo no revezamento para atendimento do Pronto Socorro. Nesta semana Evolução  por várias vezes informações com a direção do hospital, que ficou de nos retornar e não o fez. No fechamento desta edição, na noite desta quinta-feira, dia 11, conseguimos contato com a diretora técnica Adriana Lisboa - que inclusive também está colaborando nos plantões -, que explicitou melhor a situação.

Segundo Adriana, a prefeitura, através da Secretaria de Saúde, alega não dispor mais de orçamento nem de recursos que permitam uma elevação na tabela atualmente paga, neste ano. "Enquanto municípios vizinhos, inclusive com melhor estrutura para atendimento, outro fator que afasta a vinda de profissionais, pagam cerca de R$100,00 a hora/plantão, São Bento do Sul está pagando R$ 45,00, o que desestimula a vinda de novos médicos", afirmou Adriana. "Todos os esforços estão sendo feitos no sentido de encontrar uma solução para o problema, que, se persistir, deverá se agravar mais ainda no final deste ano e início do próximo, quando os Postos de Saúde ficam fechados pelas férias, sobrecarregando ainda mais o Pronto Atendimento", manifesta a diretora técnica.

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O Sagrada Família: apenas alguns profissionais estão se dispondo no revezamento do Pronto Socorro (Foto Elvis Lozeiko/Evolução/Arquivo)
 
SOLUÇÃO
"É difícil fixar o profissional médico no interior, tendo em vista que as cidades maiores apresentam melhores oportunidades de lazer, de reciclagem e de infraestrutura profissional - e ainda melhor remuneração. Qual médico na faixa dos 20 a 30 anos, solteiro e desimpedido vai se fixar numa cidade como São Bento do Sul, sem atrativos?", questiona Adriana.

"A solução acaba passando pelo dinheiro", diz ela. Ainda segundo a médica Adriana, o corpo clínico do hospital está aberto para qualquer médico qualificado que queira trabalhar em São Bento. A deficiência maior inclusive é a falta de cirurgião para a escala de sobreaviso, que paga apenas R$ 7,00 a hora", esclarece. "O dinheiro que pode resolver a contratação de novos profissionais pode estar sobrando para os pacientes, mas que sem o médico não surte nenhum efeito. Não podemos deixar a situação se agravar ainda mais".



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