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Revisão tarifária da Celesc já preocupa a indústria de SC

Sexta, 29 de abril de 2011


Sinalização para alta em 2012 foi feita pelo diretor técnico da Celesc Distribuição em reunião da Câmara de Energia da FIESC, na quinta-feira

 Florianópolis, 28.4.2011 - Em reunião da Câmara de Energia da FIESC, naaquinta-feira, dia 28, o diretor técnico da Celesc Distribuição, Cleverson Siewert, afirmou que em 2012 haverá revisão tarifária e que isso "deve significar" aumento da tarifa de energia elétrica para os consumidores. Em sua apresentação, ele destacou que a tarifa brasileira é a terceira mais cara do mundo e que 80% do valor não é gerenciável pela distribuidora, já que as regras são estabelecidas pelo governo federal.


O presidente da Câmara de Energia, Albano Schmidt, afirmou que a indústria recebe a notícia com "muita apreensão". "Quando se fala em revisão tarifária a tradição do sistema é de aumento. Reajuste na tarifa de energia elétrica impacta 100% das indústrias do estado", disse. Ele lembrou que as empresas já estão sofrendo com a desvalorização da taxa de câmbio e com a infraestrutura deficiente e que um aumento da energia afeta a competitividade das empresas, já que o reajuste teria que ser repassado ao preço dos produtos. A indústria representa 35% do consumo de energia da Celesc.

Para Schmidt, parte desse aumento que poderá ocorrer está relacionado ao fato de a Celesc ter pouca geração própria de energia. "É preciso incentivar a empresa para se tornar grande geradora", ressaltou.

Hoje, a Celesc tem doze Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que geram 82,6 megawatt de energia. Durante apresentação, o diretor técnico da Celesc Geração, Michel Becker, disse que o grande desafio está na geração, pois a empresa tem um potencial relativamente pequeno em relação à demanda do mercado catarinense. Segundo ele, há projetos para ampliação do parque atual. A idéia é acrescentar mais 131 megawatt nos próximos anos. Becker disse que para a realização dos investimentos são necessários recursos de bancos de fomento, as licenças ambientais e, a parte que ele considera mais demorada, a aprovação dos projetos na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Na reunião, o presidente da SCGás, Altamir José Paes, afirmou que a empresa planeja investir R$ 50 milhões em 2011. Até 2015 a previsão é de R$ 300 milhões. Os recursos serão usados para ampliar a rede distribuição para 1,3 mil quilômetros (hoje não chega a mil), além de aumentar os clientes industriais dos atuais 200 para 350.

O diretor técnico comercial, Walter Fernando Piazza Júnior, falou que nas regiões em que a SCGás ainda não está presente, como no Oeste, a companhia estuda a viabilidade de geração de energia a partir de dejetos suínos. A empresa assinou protocolo de entendimento com a Sadia e a Biogastec do Brasil para realizar os estudos.



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