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DEBATE SOBRE RETORNO DA CPMF É RETROCESSO, AVALIA FIESC

Segunda, 08 de novembro de 2010

Federação das Indústrias condenou nesta sexta-feira a nova proposta de recriar o chamado imposto do cheque

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Alcantaro Corrêa: “A sociedade vai se mobilizar novamente para impedir a volta” (Foto Guilherme Ternes/Fiesc/Divulgação)
 Florianópolis - A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (fiesc) considera “um retrocesso” a discussão sobre a recriação da CPMF. "Nem começou o novo governo e este tema está outra vez em pauta. É lamentável que o setor público volte a apertar na mesma tecla, quando a questão foi amplamente debatida e a sociedade deixou claro que não aceita mais essa taxa", disse nesta sexta-feira o presidente da Federação, Alcantaro Corrêa. "A sociedade vai se mobilizar novamente para impedir a volta da CPMF", acrescentou.

A exemplo da posição defendida pela Confederação Nacional da Indústrias, a Fiesc defende que é necessário melhorar a gestão, buscando maior eficiência nos gastos públicos, em vez de insistir em aumentar a carga tributária. Após reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizada em São Paulo na sexta-feira passada, diversas lideranças empresariais se posicionaram sobre o assunto. Luiz Fernando Furlan, presidente do conselho de administração da Brasil Foods, disse ser surpreendente que o primeiro tema discutido no período pós-eleitoral seja a criação de um tributo.

"Onde está a agenda positiva? Seria importante discutir medidas que dessem competitividade às empresas, porque, no final, o custo com a nova CPMF vai para o preço do produto", salientou Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2003-2007).

PARADOXO
Presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) e membro do conselho de administração da Klabin, Horácio Lafer Piva afirmou que a tentativa de se recriar a CPMF é paradoxal com tudo o que diz respeito à competitividade. "O Brasil aceitou o desafio da competição global e não pode ter mais essa carga nas costas", enfatizou.

"Vejo de forma lamentável essa tentativa (de recriar a CPMF). Já se verificou no passado que foi totalmente descabida", avaliou por sua vez o presidente da Siemens, Adilson Antonio Primo. "Precisamos de reformas, como a tributária e a trabalhista, e não de criar imposto adicional", complementou. Para Primo, a sociedade brasileira e, sobretudo, o setor industrial, não agüentam mais o peso dos impostos.



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