Padre Antônio Taliari
Jornalista (DRT 3847/SC)
Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR
24/04/11 Dom: At 10,34a.37-43 - Sl 117 - Cl 3,1-4 ou 1Cor 5,6b-8
EVANGELHO: No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: "Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram". Saíram, então, Pedro e o outro discípulo, e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos. (Jo 20,1-9).
O texto mostra Maria Madalena, que vai ao sepulcro e o encontra vazio. Volta então ao cenáculo, para anunciar aos discípulos o desaparecimento do Senhor. Pedro e o discípulo amado entram em cena e não só constatam o que Madalena disse, mas também encontram as faixas de linho estendidas e o sudário à parte, enrolado num lugar. Diante desses sinais, o discípulo amado viu e acreditou. João comenta que ainda ignoravam a Escritura, que fala da ressurreição de Jesus dos mortos. O texto conclui com o retorno dos discípulos. 'Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram: é o grito de Maria Madalena, que procura e não encontra aquele que seu coração ama. Morto por mãos inimigas, sepultado por mãos amigas, não está mais onde foi colocado. É o primeiro dia depois do sábado. No sexto dia, Deus concluiu sua obra. Depois das dores de parto, nasceu o homem novo (Jo 16,21), Filho do Homem e Filho de Deus, que, com sangue e água, comunicou sua vida a seus irmãos. José de Arimateia e Nicodemos responderam com amor ao seu amor: prepararam a grande festa, colocando-o no sepulcro, onde o Senhor repousou da sua fadiga, cumprindo o Sábado e a Páscoa. O cumprimento foi tão perfeito que o Sábado e a Páscoa se deslocaram para o primeiro dia da semana, que se tornou o dia do Senhor. O sepulcro vazio é o pressuposto da fé cristã, para a qual o destino do homem não é a morte, mas a ressurreição dos mortos (1Cor 15,14). Quem nega a ressurreição dos mortos nega também a ressurreição do Filho (1Cor 15,19). Deus amante da vida ama tudo o que fez (Sb 11,24.26). Criou tudo para a existência (Sb 1,14). Não é propriamente a morte que é um mal, mas nossa maneira de concebê-la, já que o pecado envenena a nossa existência (1Cor 15,56). Se faço do meu 'eu' um deus, então para mim a morte é o fim de tudo.
25/04/11 - Seg: At 2,14.22-23 - Sl 15 - Mt 28,8-15
26/04/11 - Ter: At 2,36-41 - Sl 32 - Jo 20,11-18
27/04/11 - Qua: At 3,1-10 - Sl 104 - Lc 24,13-35
28/04/11 - Qui: At 3,11-26 - Sl 8 - Lc 24,35-48
29/04/11 - Sex: At 4,1-12 - Sl 117 - Jo 21,1-14
30/04/11 - Sáb: At 4,13-21 - Sl 117 - Mc 16,9-20
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