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Peixes: da tradição à nobreza

Segunda, 25 de abril de 2011

Nesta época, acentua-se o consumo do alimento rico em Ômega-3

 

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Em pesque-pagues de São Bento, o quilo do bagre chega a custar R$ 8,50 (Fots Elvis Lozeiko/Evolução)
 

Campo Alegre/São Bento - Há muito tem se falado sobre os benefícios do peixe para a saúde humana. Com tamanho potencial hídrico e com um litoral de milhares de quilômetros, o país, aos poucos, vê sua população consumindo mais pescados, fontes de um nutriente presente em pouquíssimos alimentos, o Ômega-3. O tema inclusive já deixou a esfera médica e hoje é tratado como assunto de governo, a ponto de a ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, ter um plano para incluir o peixe, gradualmente, na merenda escolar. Diferentes são as espécies disponíveis na região, valorizadas mais nesta época, quando, na Sexta-Feira Santa - amanhã - o consumo aumenta consideravelmente. Além dos tradicionais lambaris, bagres e carás fisgados nos rios e das carpas e tilápias dos pesque-pagues, o público conta com mais uma opção: a truta.

Considerada um peixe nobre, ela precisa de água corrente, limpa e fria, com temperatura entre 13 a 17 graus, para sobreviver. Em Campo Alegre, o Pesque-Truta Nossa Senhora Aparecida é o destino de pescadores com paladar exigente. O movimento na truteira aumenta agora na quaresma. O quilo custa R$ 10,00, valor que não é tão elevado se levarmos em conta que em alguns pesque-pagues de São Bento do Sul o quilo do bagre, por exemplo, chega a custar R$ 8,50. Quem preferir levar a truta limpa paga taxa de R$ 1,00 no pesque-pague campo-alegrense.

 

CARNE SABOROSA

Com alto teor de proteína, cálcio, fósforo, sais minerais e vitaminas, a truta também é rica em Ômega-3 e tem baixo teor de calorias, o que a torna uma boa opção para dietas de emagrecimento e para redução do colesterol ruim, nocivo ao coração. O peixe alcança 60 cm de comprimento e chega a pesar 2 kg, mas o ideal é consumi-lo com aproximadamente 400 gramas. "Quando chega a esse peso, a carne é mais saborosa", explica Fábio Sousa, o proprietário.  Os alevinos permanecem de 30 a 60 dias numa piscina separada, depois ficam de quatro a cinco meses na fase de engorda até atingirem o peso ideal para comercialização. A truta só desova no inverno e seu crescimento se acelera nas estações mais quentes.

O pesque-pague funciona na localidade de Campinas. "Aqui, além de ser um lugar ideal para os peixes, há uma cachoeira e os visitantes podem até tomar um banho de rio nos dias quentes", explica Fábio. Nos finais de semana, é possível almoçar no local - no cardápio, claro, variações de truta, seja assada, frita ou defumada. O peixe frito também é vendido em porções. A água no local é tão límpida que é possível enxergar os peixes nadando no fundo dos tanques.

 

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Em Campo Alegre, destaque para as trutas, que exigem água corrente, limpa e fria (Foto Divulgação)
 

MAPA

Para chegar ao local, saindo pela SC-301 (em direção a Joinville), entra-se na encruzilhada para São Miguel (no Restaurante Dom Camponês, antes do Posto da Polícia Rodoviária Estadual) e pega-se a Estrada Dona Francisca, de onde toma-se a Estrada Geral para Campinas, até a placa indicativa da Pousada Casa Antiga - onde há uma bifurcação, tomar o caminho à direita. Passando a Igreja de Campinas, segue-se reto até encontrar a placa da Truteira Nossa Senhora Aparecida. São aproximadamente 24 km do trevo de acesso a Campo Alegre até o local. Mais informações, fone 0**47-3635-5230.



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