Uma das principais reclamações ou detecção de problemas em obras são as chamadas fissuras, trincas ou rachaduras, perdendo somente para as incômodas umidades.
Mas como tratar o problema? Melhor iniciar pelas nomenclaturas, para pelo menos conhecer como se chamam estas "inimigas".
Em termos de normalização técnica, a norma NBR 9575 - Impermeabilização: Seleção e Projeto apresenta as seguintes definições:
Microfissura: abertura ocasionada por ruptura de um material ou componente, com abertura inferior a 0,05 mm.
Fissura: abertura ocasionada por ruptura de um material ou componente, com abertura inferior ou igual a 0,5 mm.
Trinca: abertura ocasionada por ruptura de um material ou componente com abertura superior a 0,5 mm e inferior a 1 mm.
A NBR 15.575 - Desempenho de Edifícios Habitacionais de até Cinco Pavimentos - Parte 2 apresenta:
Fissura de componente estrutural: seccionamento na superfície ou em toda seção transversal de um componente, com abertura capilar, provocado por tensões normais ou tangenciais. As fissuras podem ser classificadas como ativas (variação da abertura em função de movimentações higrotérmicas ou outras) ou passivas (abertura constante). Ou então as ativas por movimentação de recalques de fundações, que são as progressivas e, por se tratar de base de componente estruturais, são as mais perigosas.
Trinca: expressão coloquial qualitativa aplicável a fissuras com abertura maior ou igual a 0,6 mm.
Rachaduras: apresentam aberturas mais pronunciadas, da ordem de 5 mm.
Ou seja: fissura pode ser em sua obra, rachadura é sempre na obra dos parentes.