07/11/10 - Dom: Ap 7,2-4.9-14 - Sl 23 - 1Jo 3,1-3

EVANGELHO: Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e Jesus começou a ensiná-los: "Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus. Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram antes de vós"  (Mt 5,1-12a).

Jesus, como Moisés, sobe à montanha e, sentado, como mestre, comunica a 'Nova Lei' aos discípulos, semente do povo de Deus que ele veio renovar.

Declara 'felizes' os que nós consideramos 'infelizes'. É uma revolução total, a sua revolução, o reinado de Deus que ele anuncia aproxima-se de nós.

O 'Sermão da Montanha' estende-se por três capítulos, do Evangelho de Mateus. É a 'Constituição do Reino': declara seus cidadãos, estipula sua condição, apresenta seus critérios.

Alguns estudiosos dizem que o 'Sermão da Montanha' é uma catequese batismal. Na Igreja Antiga, Mateus era considerado o 'Evangelho do Catequista'. Aqui, temos a 'Regra de Vida' dos filhos e filas que renasceram no Filho, pela fé e pelo batismo.

Não se trata de uma nova lei, mais praticável que a antiga. Trata-se de um coração novo, aquele prometido pelos profetas. O que Jesus afirma aqui é o que ele vive em todo tempo e lugar, e comunica a todos os que se dispõe a segui-lo na condição de discípulos missionários. As palavras de Jesus não são Leis, que julgam, condenam e matam, mas Evangelho. Não são exigências tanto mais elevadas quanto mais impossíveis, mas o dom do seu Espírito Santo, que, transformando nosso coração, nos torna filhos e irmãos.

Jesus não só diz; ele faz o que diz. Ele nos dá o que nos diz. Na verdade, Mateus 4,23 a 9,35 forma uma grande inclusão. Na prática, isso significa que o 'Sermão da Montanha' e a narração dos 'Nove Milagres' e um 'Exorcismo' formam uma unidade. As palavras dos capítulos 5 a 7, de Mateus, têm o poder de renovar-nos, como mostram plasticamente os capítulos 8 e 9: purifica a nossa vida (Lc 8,1-4), dá nos a fé (Lc 8,5-13), torna-nos capazes de servir (Lc 8,14-15), liberta-nos do medo (Lc 8,23-27), do mal (Lc 8,16-17.28-34), do pecado (Lc 9,1-8), da doença e da morte (Lc 9,18-26), torna-nos capazes de ver (Lc 9,27-31) e de anunciar o Reino de Deus (Lc 9,32-34).

08/11/10 - Seg: Tt 1,1-9 - Sl 23 - Lc 17,1-6

09/11/10 - Ter: Ex 47,1-2.8-9.12 ou 1Cor 3,9c-11.16-17 - Sl 45 - Jo 2,13-22

10/11/10 - Qua: Tt 3,1-7 - Sl 22 - Lc 17,11-19

11/11/10 - Qui: Fm 7-20 - Sl 145 - Lc 17,20-25

12/11/10 - Sex: 2Jo 4-9 - Sl 118,1-2.10-11.17-18 - Lc 17,26-37

13/11/10 - Sáb: 3Jo 5-8 - Sl 111 - Lc 18,1-8