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Umes alerta sobre o bullying

Segunda, 18 de abril de 2011

União Municipal de Estudantes Secundaristas explica que, na prática, há pelo menos três pessoas envolvidas

 

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Assunto ganhou maior repercussão ao ser citado em uma carta deixada pelo assassino Wellington Menezes de Oliveira (Fotos Divulgação)
 

São Bento - Um tema que já está na pauta das discussões escolares ganhou força após a tragédia de semana passada, em uma escola municipal do Rio de Janeiro/RJ: o bullying. O assassino - e suicida - Wellington Menezes de Oliveira teria sido vítima de várias chacotas na mesma escola em que agiu, segundo contaram ex-alunos que estudaram com ele. A União Municipal de Estudantes Secundaristas de São Bento do Sul (Umes) enviou texto ao Evolução tratando do tema, sem citar especificamente o caso do Rio de Janeiro, porém. "Quem nunca teve um apelido na escola? Isso é normal quando acontece algo engraçado ou em outras situações do tipo. O que não é normal são apelidos desagradáveis repetidos, brincadeiras que não têm noção do limite, que muitas vezes prejudicam  o físico e o psicológico das vítimas", explica o material.

 

MEDO

Continua o texto: "O bullying é o termo usado para designar a prática de atos agressivos, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Numa prática, há três pessoas envolvidas: a vítima, o agressor e a testemunha. O agressor, também chamado de 'bullysão', geralmente tem o objetivo de intimidar e/ou agredir a vítima, devido à necessidade de mostrar 'superioridade'. A vítima, na maioria das vezes, é alguém novo ou diferente, na qual os 'bullys' veem a possibilidade de praticar as 'brincadeiras'. As testemunhas são as pessoas  que assistem a cena de longe.  Geralmente, a testemunha é quem pode resolver a situação, pois a vítima está passando por dificuldades sentimentais. Porém, muitas vezes não se manifesta por medo de também ser vítima".

 

MARCAS

"Diferente do que a maior parte das pessoas pensa, o bullying não é somente a agressão física, mas também a agressão psicológica", prossegue o texto da Umes, que finaliza: "As palavras não deixam marcas físicas, mas a vítima de um bullying psicológico (geralmente com palavras) pode ficar marcada para sempre, às vezes muito mais do que a vítima de um bullying físico. Empatia significa conseguir se colocar no lugar do outro. Se você é uma testemunha ou agressor de um bullying, tenha empatia, coloque-se no lugar do outro. Caso você seja uma vítima, tenha coragem e lute pelos seus direitos. Somos seres civilizados - e conseguimos acabar com um mal desses". 

Entre os casos de bullying que teriam sido praticados contra Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, alguns foram relatados por diferentes veículos de comunicação. Ele era chamado de "viadinho", por exemplo, e chegou a ser jogado em uma lata de lixo. Em uma segunda carta, encontrada por policiais, Wellington deixou escrito: "Muitas vezes aconteceu comigo de ser agredido por um grupo - e todos os que estavam por perto debochavam, se divertiam com as humilhações que eu sofria, sem se importar com meus sentimentos".



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