Ao pedir a prisão de Eduardo Cunha, o Ministério Público Federal afirmou que o ex-deputado ainda mantém influência sobre correligionários no PMDB e participou de indicações de cargos políticos no governo do presidente Michel Temer.
Os procuradores citaram, ainda, informações publicadas na imprensa sobre a suposta atuação de Cunha na nomeação de Maurício Quintela no Ministério dos Transportes e na tentativa de nomeação do chefe da Receita federal.
A força-tarefa usou ainda o exemplo de outro parlamentar influente em Brasília, o ex-vice-presidente da Câmara André Vargas, também preso na Lava jato.
Para reforçar o pedido de prisão de Cunha, o MPF apontou que, no caso de Vargas, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela manutenção da prisão preventiva do ex-deputado, mesmo após o afastamento do cargo.