Florianópolis - O protocolo de intenção para instalação do Polo Logístico de Saúde Santa Catarina foi assinado pelo governador Raimundo Colombo, na terça-feira (12), na presença de representantes de 11 empresas nacionais e multinacionais do setor. O Polo, instalado na cidade de Itajaí, região que compreende o maior complexo portuário marítimo do Estado, deve gerar mais de R$ 2 bilhões em movimentação, no primeiro ano, além mais de 250 empregos.
De acordo com o governador Raimundo Colombo, o Polo Logístico de Saúde vai promover a pesquisa e a ciência aplicada, por meio de ações integradas com instituições de ensino, como as universidades que compõem o Sistema Acafe, a Udesc e a Universidade Federal de Santa Catarina. “O Polo vai trazer o benefício da arrecadação de impostos e fomentar empresas catarinenses, vai gerar empregos e renda beneficiando a população”, destacou.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, informou que é o momento de Santa Catarina captar novos investimentos dinâmicos e de alto valor agregado. Salientando que é uma medida acertada do Governo do Estado, o polo vai contribuir para diversificar a economia catarinense. “Vejo a possibilidade de Santa Catarina marcar presença em um dos segmentos de maior competitividade econômica e de presença internacional” afirmou. Hoje há no Brasil dois grandes polos da Saúde: em Goiás e no Distrito Federal. “Temos potencial para tornar nosso Estado uma referência mundial no setor”, observou Bornhausen.
Para o presidente da empresa Bomi Farma, Fernando Luft, Santa Catarina foi o Estado escolhido para a instalação do complexo por ter uma estrutura diferenciada, sendo que Itajaí conta com dois portos três aeroportos em pontos estratégicos, com o modal marítimo, aéreo e rodoviário e próximo ao centro do país que é o principal mercado consumidor. “Não podemos deixar de ressaltar que encontramos aqui infraestrutura, mão de obra qualificada e um Estado aberto ao empreendedorismo”, salientou Luft.
Desenvolvimento - O Polo Logístico de Saúde foi lançado no último ano e teve ênfase no aspecto logístico, com distribuição de medicamentos. Hoje, o projeto prevê a criação de um centro logístico para importação e distribuição por laboratórios farmacêuticos, empresas de diagnóstico, indústria médico-hospitalar, importadores e distribuidores de medicamentos, e indústria de alimentos e suplementos alimentares. O objetivo é incentivar a produção de remédios, equipamentos e próteses, já que a indústria nacional de produtos da saúde é quase integralmente dependente de importações. O complexo foi implantado pela Luft Logistics, joint-venture do grupo italiano Bomi em parceria com o Porto Seco Multilog.
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