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Cuidadora é condenada a 9 anos de prisão por agredir gêmeas deficientes em Rio Negrinho

Sexta, 19 de agosto de 2016

Crimes foram cometidos em 2014 em Rio Negrinho por cerca de um ano. 
Vídeo flagrou mulher pressionando vassoura contra o pescoço de uma.

 
Segundo a cuidadora, membros da família das irmãs lhe agrediram, como um ato vingança  (Foto: Reprodução/RBS TV)Liamar foi condenada a 9 anos de prisão
(Foto: Reprodução/RBS TV)

A mulher acusada de torturar duas irmãs gêmeas com deficiência mental severa em Rio Negrinho, no Norte catarinense, em 2014, deve cumprir nove anos de prisão, informou o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) na quinta-feira (18).

A decisão foi mantida pelo TJSC, após uma apelação da defesa sobre a decisão do julgamento de Liamar Maia, de 53 anos. O TJ não informou quando ocorreu a condenação.

Ainda conforme o tribunal, a mulher deve cumprir pelo menos seis anos em regime fechado e depois, de acordo com a avaliação da Justiça, pode progredir para o regime semiaberto.

Na época do crime, a família colocou câmeras escondidas e flagrou a mulher toturando as vítimas. As agressões teriam acontecido por cerca de um ano.

Mulher aparece pressionando vassoura contra o pescoço de uma delas (Foto: Reprodução/RBS TV)Vídeo flagrou mulher pressionando vassoura
contra o pescoço de uma delas em 2014
(Foto: Reprodução/RBS TV)

O desembargador Rui Fortes entendeu o caso como um crime hediondo contra vítimas incapazes. O relator do recurso considerou que as mulheres sofriam "intenso sofrimento físico e mental", até "tapas, puxões de cabelos, socos na cabeça, tentativas de asfixia (cabo de vassoura no pescoço), restrição de alimentos, lesão com emprego de vara e xingamentos constantes que não se confundem com mero excesso corretivo ou forma de disciplina", destacou.

Em 2014, Liamar descreveu uma das cenas registradas pelas câmeras: “A vara, eles acusaram de colocar a vara na boca dela. Se ver o vídeo não está dentro da boca dela. Ela estava chorando demais, ela grita de manhã [...], a vara que estava ali dentro eu só encostei nela. Eu não enfiei na boca dela”, afirma a cuidadora. Questionada pela equipe da RBS TV se a cena com a vara seria uma agressão, a mulher diz: “Claro que não”.

Mentalidade de bebê
Conforme o processo, as gêmeas, que na época tinham 42 anos, têm um nível de compreensão semelhante ao de um bebê de dois anos e não têm como expressar sentimentos ou relatar os fatos.

A que tem um estágio mais avançado da doença foi a que mais sofreu agressões. Esta, segundo o relato de familiares, durante o processo, passou a apresentar hematomas pelo corpo, teve lesões na boca ocasionadas por café fervente, antes brincalhona e agitada, tornou-se triste e silenciosa.

Ainda segundo o processo, esta irmã chegou a emagrecer 15 quilos, devido à privação de alimentos provocados pela cuidadora. Além disso, segundo as testemunhas, a funcionária que trabalhou por cerca de um ano à família ofendia verbalmente com gravidade as vítimas.

http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2016/08/cuidadora-e-condenada-9-anos-de-prisao-por-agredir-gemeas-deficientes.html



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