MP apresenta parecer favorável à administração
Caso envolvendo o município e o Hospital teve mais um
desfecho
Na tarde da última segunda-feira (15) o Ministério Público do Estado
de Santa Catarina, por meio do Promotor de Justiça Rodrigo
Andrade Viviani, encaminhou ofício ao prefeito Fernando Tureck
com parecer sobre do caso envolvendo o Hospital e Maternidade
Sagrada Família, que teria deixado de receber mais de R$ 3,6
milhões do Governo Federal por conta de documentos enviados
equivocadamente.
Em seu parecer o Ministério Público afirma que, examinando a
documentação relacionada ao caso, verificou não existir razão para
abertura de inquérito civil ou procedimento preparatório, tampouco
subsídios, para a deflagração de eventual ação civil pública por ato
de improbidade administrativa. Conforme Rodrigo, pela
documentação fica comprovado que a parte cabível ao município foi
feita conforme todos os anos anteriores, já que os documentos
levados à promotoria eram desde 2011. “Apresentamos toda
documentação solicitada pelo MP e mostramos aquilo que realmente
aconteceu. Estamos tranquilos quanto as ações da Secretaria de
Saúde e confiamos que a justiça analisa o caso conforme o que
realmente aconteceu”, disse o secretário Deodato Hrunschka.
Ainda em seu despacho o MP observa que a verba que o Hospital
recebia por meio do IAC, assim como outros hospitais filantrópicos
de Santa Catarina, deixaram de ser repassadas à partir da criação
do IGH.”...no entanto, até o momento o hospital local não
demonstrou interesse nessa adesão do IGH...”, diz trecho do ofício.
Sem fundamento
Finalmente, o promotor argumenta, analisada toda documentação,
após todas as informações repassadas para o MP, que inexistem
indicativos razoáveis que possam atestar a prática de ato de
improbidade administrativa por parte dos agentes políticos
representados, ou seja: prefeito e secretário de saúde.
Em um trecho da documentação o promotor ainda destaca estar
clara a comunicação que também ocorreu entre o Hospital Sagrada
Família, por meio da ex-diretora administrativa, Zélia Zeithamer,
com as secretarias municipal e estadual de saúde sobre o assunto.
“Independente do que circulou sobre o assunto nosso compromisso
é seguir ajudando a manter o Hospital Sagrada Família atendendo a
nossa comunidade. A Saúde precisa de nossas ações, não podemos
parar”, completa Deodato.