VICE AFIRMA QUE NÃO TEM CONSEGUIDO AGENDAR REUNIÃO COM O PARTIDO DO PREFEITO

Na prefeitura existem "ameaças em relação a algumas pessoas", segundo ele

 
"Já houve pessoas do DEM desligadas porque não foram tão produtivas", disse Flávio, ontem (Foto Fabiano Kutach/PMSBS/Arquivo) São Bento - O vice-prefeito Flávio Schuhmacher, também presidente do Democratas (DEM) de São Bento do Sul, foi questionado sobre um assunto tornado público nesta semana. Ele teria dito que se o diretor de Trânsito da prefeitura, Luiz Novaski, filiado ao DEM, fosse demitido “por questões políticas” a aliança entre Democratas e Partido Progressista (PP) seria “rompida”. Flávio afirmou ao Evolução que “a questão” não diz respeito a “fulano A, B ou C”, mas, sim, ao fato de “manter um bom relacionamento” com o partido o prefeito Magno Bollmann.

“Não vou defender uma pessoa especificamente, mas o profissionalismo”, comentou. “Já houve pessoas do DEM desligadas porque não foram tão produtivas”, disse. “Mas não por uma questão política”, sentenciou. O vice-prefeito saiu em defesa do diretor de Trânsito. “Ele está fazendo o trabalho dele e não está deixando a desejar tecnicamente”, frisou.

ESCANTEIO
Flávio fez questão de frisar que “a eleição já acabou” e que agora “temos uma presidente e um governador” já eleitos, referindo-se a Dilma Rousseff (PT) e Raimundo Colombo (DEM). O vice-prefeito explicou que inclusive já propôs a criação de “duas comissões”, uma para tratar de assuntos em nível federal e outra em nível estadual. Flávio admitiu que está enfrentando dificuldades na prefeitura. “Estou sendo prejudicado porque tive uma bandeira política”, declarou.

Questionado pelo Evolução se estaria sendo “jogado para escanteio”, Flávio respondeu: “Exatamente”. Ele também afirmou que existem “ameaças em relação a algumas pessoas” na sede do Poder Executivo são-bentense. Outra questão levantada por Flávio é que ele quer uma reunião para “uma conversa” entre os dois principais partidos do governo. “Estou propondo isso faz um mês”, revelou. O presidente do PP, vereador Eduardo Moraes, não foi localizado para falar sobre o assunto. (E.L.)