Rio Negrinho - - Aconteceu na noite do dia 4 de abril,segunda-feira, na Câmara de Vereadores, apresentação sobre as obras do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), do SAMAE de Rio Negrinho. Na ocasião, Adriana Schroeder, Diretora do SAMAE, destacou o compromisso assumido no ano de 2009, juntamente com o Prefeito Municipal Osni José Schroeder, em dar continuidade as obras do Sistema de Esgotamento Sanitário, levando-se em consideração principalmente os benefícios que uma obra de saneamento trás a todo cidadão, como: melhoria na saúde da população, diminuição dos custos de tratamento de água para abastecimento, viabilização de abertura de novos negócios, eliminação da poluição estética e visual além da valorização dos imóveis e conservação ambiental. A obra, que esta paralisada desde o final de 2010, deve ter previsão de liberação ainda este mês, pela Caixa Econômica Federal, que é o agente financiador, e quem analisa as revisões técnico-financeiras do projeto. Os trabalhos devem ser retomados na estação de tratamento de esgoto (ETE), que já está com 70% da obra concluída, faltando apenas à instalação de equipamentos, parte elétrica e pavimentação. “Ainda este ano a ETE deve entrar em operação, recebendo e tratando esgoto de alguns bairros do município”, conforme citou o Engenheiro Sanitarista do SAMAE, Hugo Rodolfo Binder. Só nos anos de 2009 e 2010 foram investidos pelo poder público, mais de R$ 3,5 milhões, recursos estes aplicados na execução de rede coletora, estações de recalque e ligações. Ao todo serão investidos 16 milhões de reais, “esse é um dos maiores valores já investidos em obras de saneamento básico no município, e que merece destaque, principalmente em se tratando de obras não visíveis e enterradas”, frisa Adriana. Ao todo 62% da obra já estão pagas e concluídas. O sistema de esgotamento sanitário compreende mais de 45 km de rede coletora, dos quais 39 km já estão implantados. O sistema tem previsão de término para meados de 2012. A diretora da autarquia ainda destacou, que esta é uma obra de grandes proporções, e que por isso certamente trará transtornos aos cidadãos durante a sua execução, “por mais que seja nosso dever planejar para executar a obra com o menor impacto possível, não há como quebrar o asfalto, abrir um pavimento, retirar material, instalar a rede e reconstruir novamente um trecho, sem que isso não traga algum transtorno no local, bem como reclamações de usuários, mas estes transtornos são temporários e os benefícios permanentes”, destaca Adriana.