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José Kormann, Dr. (Histórias da História)


Dr. José Kormann (Histórias da História)

Historiador


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Miscelânea - 16

Terça, 02 de fevereiro de 2016

É, aí pode vir de tudo

Pode vir: história = fato sem maior valor; História = ciência; estória = invencionices; lenda = realidade com imaginação; Ciência = tudo provado; Política = teoria e prática administrativa.

 

O caso das carroças e dos caminhões

O mundo caminha pelas vias que são suas e consigo arrasta tudo; pois ele é como é, e não como a gente queria que ele fosse e, dentro desse seu caminhar, nós nos devemos ajeitar sob pena de naufragarmos no mar revolto da História. Na grande região que abarca São Bento do Sul havia mais de mil carroceiros registrados que levavam frete para todos seus arredores até mesmo os mais distantes. Mas vieram os caminhões. Era um, depois mais outro e, finalmente, muitos. Alguns carroceiros logo entenderam e venderam tudo, enquanto ainda tinha bom preço, mas outros reagiram contra o caminhar da História. Molhavam as ruas para os caminhões encalharem. Deu brigas terríveis. Mas os caminhões venceram e tudo mudou.

 

“Temer a Deus é o princípio do saber”

É bem verdade o que dizem: “Quem não quer por amor, que vá por temor”. Quem não admite um ser superior, o Absoluto, torna-se senhor “absoluto” de si mesmo e, como tal, o quer ser dos demais. É aí que vem o mundo no qual vivemos. O mundo do desrespeito. Pais que não respeitam seus filhos e estes não respeitam seus pais. O mesmo acontece nas escolas entre alunos e professores. Na Sociedade o mesmo se dá entre governantes e governados. As Leis já não valem mais, pois elas brotam da cabeça de cada qual segundo sua própria mentalidade e aí vem o descalabro total. É o que uma revista publicou, dizendo: “todos roubam, então vamos todos roubar”. É tempo de se voltar aos princípios sólidos, às virtudes e ao Ser Superior.

 

A morte das Sociedades Escolares

Por quase todo sul do Brasil, mas especialmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, havia as Sociedades Escolares. Era um sistema de escola particular que se adaptava a cada comunidade existente. A sociedade colonizadora do local doava um lote agrícola que servia para a igreja, a escola e o cemitério. Junto à escola tinha também uma casa para a moradia da família do professor e uma área de terra para que ele pudesse plantar e criar alguns animais. Os pais dos alunos pagavam uma pequena mensalidade e quem não a podia pagar, trabalhava um tempo correspondente na lavoura do professor. Isso era controlado pelo presidente da diretoria. Eram escolas boas, mas o Governo paternalista as fechou e criou as suas. E...???

 

“Abandonados pelo Governo e desprezados pelos alunos”

A mídia publicou que em São Paulo existe uma verdadeira debandada de professores das escolas. Perguntados pelo por que disto? Vários deles responderam a frase do título. Um professor comentou que ao lecionar para futuros professores no curso específico para isso, dói-lhe o coração ao saber o que estes pobres idealistas sonhadores vão enfrentar. Diz ele: “dá vontade de pedir-lhes para que desistam dessa empreitada”. Numa reunião perguntaram-me por um palpite sobre o futuro diante dessa realidade e lhes respondi que o vejo brilhante, lindo e muito bom. Admirados, perguntaram como e por que. Respondi que a História prova que após cada decadência vem um mundo melhor que o anterior. Assim caminha a História.

 

Afirma o Sr. Glauco José Cortes

Ele é o Presidente da FIESC e este é um excerto da entrevista publicada no jornal A Gazeta de São Bento do Sul feita no dia 15/12/15. “O governo brasileiro tornou-se refém de si mesmo. Ele criou tantas normas e tanta legislação a tal ponto que ele próprio fica impossibilitado de trabalhar. O Brasil não teve a capacidade de fazer as reformas que ele mesmo precisava. O Brasil vive intensa crise política, econômica, ética e estamos chegando a uma crise social. A qualidade do ensino é deprimente, ruim mesmo”. Existe um monumento que mostra a queda do mundo antigo. Nele esta um leão urrando. Sua cauda é uma cobra que lhe morde o dorso. É nossa Sociedade que de erro em erro mata-se aos poucos. Nascerá a melhor de todas.



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