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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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O Comandante Naamã

Segunda, 28 de março de 2011

Naamã era comandante do exército do rei da Síria. O rei e todos os habitantes da Síria o respeitavam muito pelo seu destemor na guerra. Era muito valoroso, porém, leproso. Diferentemente de Israel que punha os leprosos para fora do arraial, na Síria os leprosos não eram excluídos do convívio social. Isto significa que ele vivia em dois mundos. O mundo fora de casa, de prestígio e honradez, e a vida dentro de casa, difícil e titubeante. Provavelmente ele não tinha contato com sua esposa típico de marido e mulher, não podia afagar seus filhos para não contaminá-los com a lepra. Quantas e quantas vezes temos uma vida exemplar em público e bem outra conduta no seio da família. Quantas e quantas vezes somos uma pessoa no trabalho, na universidade, e outra em casa. Quantas e quantas vezes somos uma pessoa dentro da igreja e outra fora da igreja. Mas as tropas sírias invadiram Israel e fizeram cativa uma menina, a Bíblia nem fala o nome dela. Ela era escrava, criança, mulher. Tudo para ser desconsiderada, mas foi ouvida pela sua senhora. Com certeza era uma menina de boa reputação e de grande testemunho. Disse ela: “se levassem meu senhor diante do profeta de Samaria ele ficaria curado”. Veja, ela foi arrancada do seu seio da sua família, do seio de sua comunidade, para ser escrava, para só ter deveres, para ser explorada a troco de nada, tinha todos os motivos para odiar o seu senhor, mas não, ela deseja a cura do seu senhor. A menina estava disponível para Deus agir nela. Muitas vezes Deus não pode nos usar porque estamos machucados. Para o sacrifício do holocausto Deus queria um animal perfeito, o sacerdote não podia ser deficiente, tinha que ser perfeito. A menina convenceu sua senhora, a esposa de Naamã, e esta convenceu ao seu esposo. Naamã convenceu o rei da Síria a pedir ajuda para o rei de Israel. O rei de Israel recebeu uma carta do rei da Síria e pensou consigo: “quem sou eu para curar uma pessoa”. Ou seja, o rei não conhecia a Deus. Disse ele “estão conspirando contra mim, querem que eu dê um pretexto para romperem comigo”. Isto significa que quem não tem Deus começa a conjecturar coisas que não existem. Aí o profeta Eliseu disse ao rei de Israel: “traga este homem para mim eu darei um jeito nele”. Rejeitou os 325 quilos de prata que o rei da Síria lhe presenteara porque a glória é toda de Deus e mandou Naamã se banhar sete vezes no Rio Jordão. Naamã disse: “em minha terra há rios muito mais limpos que o Rio Jordão, o que o Rio Jordão tem de especial?”. E desistiu do tratamento. Mas os seus servos replicaram: “o que custa fazer o que o profeta mandou? Tentemos”. E Naamã, a pedido dos seus servos, mergulhou no Rio Jordão e sua carne ficou como a de um menino. A palavra da menina gerou esperança na mulher de Naamã, em Naamã, no rei da Síria, nos servos de Naamã, em suma, foi um discurso gerador de esperança. Jesus falara nos evangelhos, “na época de Naamã nenhum israelita fora curado de lepra pelo profeta Eliseu”. Ora, então porque a menina tinha tanta esperança de que ele iria ser curado? Simples: pelos olhos da fé. Em Gênesis, 14 vemos o rei de Sodoma falar a Abraão: dá-me as pessoas e fica com as coisas. O rei de Sodoma personifica satanás. Esta é a estratégia do reino das trevas: abarrotar as pessoas de coisas e ficar com as almas. Jesus ordena que juntemos tesouros no céu. Juntar tesouros no céu é levar a Palavra das Sagradas escrituras para o coração das pessoas, é ganhar as pessoas para Cristo. O cristão é cheio de esperança e só podemos esperar aquilo que não vemos, por exemplo, a cura de uma doença sem que nos certifiquemos do seu sucesso em casos análogos. Jesus disse a Tomé: Creste porque viste, felizes daqueles que crerem sem terem visto. 



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