São Bento - Durante a palavra livre da sessão de quinta-feira, 24, da Câmara de Vereadores de São Bento do Sul, os vereadores de situação e de oposição fizeram várias denuncias e acusações envolvendo as administrações públicas do prefeito Magno Bollmann (PP) e do Ex-prefeito Fernando Mallon (PMDB).
A vereadora Adriane Eliza Ruzanowsky (PMDB) questionou a atual administração por deixar que a empresas PK Cables, que está instalada em São Bento do Sul, e agora está construindo sua nova sede em Campo Alegre, gerando cerca de 1200 empregos. A vereadora lamentou a saída da empresa. Adriane questionou ainda sobre a saída dos secretários de Finanças, Administração e Assistência Social. Ela perguntou aos vereadores de situação como se encontra a coligação, pois integrantes do primeiro escalão da administração municipal estão deixando a prefeitura para irem para o setor privado.
O vereador Luiz Alberto Sieves (PMDB) também questionou a saída de empresas de São Bento do Sul, bem como o caso da empresa Syl que encerrou as atividades no município. Falou sobre a questão da saúde, que segundo ele está ruim, “pois faltam médicos, equipamentos e medicamentos”, denunciou. O vereador afirmou que quando foi secretário de Saúde no município, durante a gestão do ex-prefeito Fernando Mallon, as reclamações da população eram praticamente nulas.
O vereador Antonio Joaquim Tomazini Filho (DEM) destacou que sempre irá votar favorável à administração, desde que os projetos sejam bons. “Não votarei contra o município somente por estar em um partido diferente do prefeito”, afirmou Tomazini. O vereador solicitou aos demais que se unam para que o valor da passagem do transporte urbano não suba muito, e que a Prefeitura diminua o valor do ISS da empresa prestadora de transporte municipal, visando essa redução nos preços das passagens. Sobre o alto número de exames de ultra-som atrasados, ele citou que o aparelho da Secretaria de Saúde está quebrado, mas os exames urgentes estão sendo feitos em clínicas particulares.
O vereador Josias Terres (DEM) falou de sua indicação solicitando melhorias para o campo do Remo, no bairro Cruzeiro, e que a Prefeitura já está realizando obras de melhorias no local. Ele solicita que o município desenvolva um projeto arquitetônico, pois com esse documento fica mais fácil para os vereadores buscar recursos para as obras de melhorias no local. Sobre a praça do bairro Mato Preto, o vereador informou que o custo para esta construção é de R$ 36 mil, sendo que R$ 20 mil já foram conseguidos através do deputado Darci de Mattos, e irá tentar conseguir os R$ 16 mil restantes para a conclusão da obra.
O vereador Eduardo Antonio Rodrigues de Moraes (PP) explicou que a empresa PK Cables não ficou em São Bento pois não foi encontrado um terreno que atendesse às exigências da empresa, porém boa parte dos 1200 empregos que serão criados pela empresa será preenchida por são-bentenses. Sobre os secretários que saíram da administração, Moraes destacou que os secretários de Administração e de Finanças estão deixando a administração pública para ir para a iniciativa privada, o que mostra a qualidade dos secretários.
O vereador Lirio Volpi (PMDB) falou sobre as críticas que tem escutado contra a administração municipal. Questionou a falta de um portal turístico no município e a falta de uso do prédio construído no trevo de acesso ao bairro Mato Preto, que deveria ser para recepcionar os turistas e que está sem uso. O vereador questionou ainda sobre a implantação do entreposto do mel, que deveria estar em funcionamento para que o mel produzido no município fosse beneficiado neste entreposto. Sobre as casas populares construídas pela atual administração, Volpi afirmou que o dinheiro foi mal aplicado, pois com essa verba poderia construir casas com maior qualidade. Ele também falou sobre a falta de estrutura nos loteamentos implantados pela atual administração. Volpi também lamentou a aquisição do prédio da antiga Móveis Leopoldo pela Prefeitura. “Há quanto tempo esse prédio foi adquirido, e até agora está sem uso”, denunciou.
O vereador Sérgio Pacheco perguntou aos vereadores do PMDB onde estão as obras que eles haviam prometido durante a campanha e que deveriam ter sido realizadas durante a gestão do ex-prefeito Fernando Mallon, como a construção de mini hospitais, mercado municipal, entre outros. Sobre o portal turístico, que o vereador Lirio Volpi denunciou que está sem uso, Pacheco destacou que não pode ser utilizado pois o DEINFRA não libera o acesso naquele local. O vereador lembrou ainda a os problemas que envolveram o IPRESBS na gestão anterior, com aplicações financeiras duvidosas, aquisição de terreno, entre outros.
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