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A vista do meu ponto - Jonny Zulauf


Advogado


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OBSERVANDO CIDADÃOS

Terça, 15 de dezembro de 2015

De quem é a nossa cidade? Dos que aqui vivem, que aqui nasceram e para cá vieram por inúmeras razões. Tem quem se acha dono dela. Alguns que contaminados pela arrogância de um título ou legitimados em algum cargo público pensam (?!) serem verdadeiros imperadores com poder total sobre seus súditos. Geralmente é mais grave a postura dos membros de um segundo ou terceiro escalão de qualquer administração, seja ela pública ou privada. Além de servirem-se dela para promoção pessoal, negam os princípios democráticos e republicanos. Arvoram-se em títulos de excelência, esquecendo, como já disse em outra oportunidade, que a excelência a ser servida é o povo, a população. Eleitos ou conduzidos a cargos públicos estão lá para servirem a população. Daí a pertinência e direito de criticarmos as atitudes dos que devem nos servir. O prefeito, os vereadores, os juízes. Incluídos os semideuses que gravitam perdulariamente em todos os poderes. Críticas e aplausos dos liderados na hierarquia da organização social são e devem sempre ser avaliados como norteadores da postura dos que passam por cargos e funções superiores. A maioria, porém, está entre os que honram suas missões públicas e de liderança, merecendo respeito e admiração.

 

EXCELÊNCIAS TAMBÉM ERRAM

Normalmente é ao gestor de  qualquer entidade a culpa ou o mérito quando são avaliadas genericamente as comunidades. Observei acima, que a excelência é o povo que deve ser servido pelos eleitos e gestores das atividades públicas. E aí, podemos afirmar que há, sim, equívocos da própria sociedade, sem culpa do líder político. Exemplos não faltam. Como o do descuido dos cidadãos com as calçadas que é responsabilidade dos mesmos, do lixo mal acondicionado e equivocadamente destinado, ao comportamento no trânsito, na ética e respeito às normas legais, dentre outras. Em contra partida, avalia-se uma comunidade por sua organização privada, edificações de qualidade, jardins  lindos e cuidados, atividades culturais e sociais de bom conceito, enfim, de padrões de vida recomendáveis. Da mesma forma, no lado público, mazelas existem e devem ser denunciadas, mas os bons propósitos, mesmo que de efeito simbólico, devem ser reconhecidos, cabendo registro aos cuidados que o município aperfeiçoa em nossas praças e canteiros com flores e verdes. O mirante que está sendo construído no parque 23 de Setembro merece elogios. É parte de um sonho acalentado pelo saudoso Alfredo Klimmek. Pela iniciativa privada conseguiu unir a classe empresarial para construir o hotel hoje denominado Serra Alta. Sonhava com o mirante e, ainda, um teleférico no mesmo parque. É o caminho. Parabéns prefeito.

 

MIMIMICHEL TEMER

No fim de semana, Dilma declarou que esperava “integral confiança” de seu vice Michel Temer. No estilo patafísico de falar e governar, queria dizer que ela, sim, é que tinha “integral confiança” nele. Sem perder tempo, em ridícula carta manhosa, Temer disse secretamente em “mal traçadas linhas” que, ao contrário, Dilma “nunca confiou” nele. Muita gente pensa bem, mas se expressa mal. A “mulher sapiens” congrega o pior dos dois mundos. Estabeleceu mais uma crise. A carta, além de gerar todo tipo de piada na internet, mostrou o nível rasteiro em que se discute o futuro da República. Um documento pessoal que, “nossa”, vazou ao público, revelando o relacionamento do mais alto comando da nação. Não diz uma palavra sobre os problemas graves que o país enfrenta. Limita-se a remoer mágoas pessoais e reivindicar cargos perdidos por seus aliados no governo e em tom choroso afirma que foi tratado como um “vice decorativo”, visto com menosprezo pelos petistas. Diz-se magoado por não ter sido convidado para falar com vice presidente americano Joe Biden. A lamúria expressada na carta derroga a expectativa de estadista que ele deveria projetar. É imprópria para quem tenta se credenciar como líder maduro e capaz de tirar o país da crise. Tendo origem num político profissional de reconhecida habilidade, a tática adotada num momento que deveria acenar com a possibilidade de exercer uma liderança conciliadora e disruptiva, na atual crise, o vice-presidente se apequenou. Poderíamos ter sido poupados dessa confidencial e constrangedora postura de amantes num ridículo correio sentimental. 



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