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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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O início de um novo tempo (03) – Fitas de LED

Terça, 25 de agosto de 2015

No artigo anterior, começamos a ver os diversos usos das fitas de LED – iniciando, é claro, pela decoração, onde ainda é mais comum de encontrá-las. Mas como o mercado dos LEDs cresce em um ritmo exponencial, já é possível encontrar fitas com potência suficiente para suprir a iluminação geral de um ambiente. Estas fitas apresentam uma alta potência aliada a toda a facilidade já descrita na aplicação de uma fita de LED. Então é possível embuti-la em uma sanca de gesso na cozinha, por exemplo, e obter uma iluminação geral potente, econômica, uniforme e agradável. Além disso, a exclusão das luminárias, nesse caso, deixa a instalação com valores bem mais acessíveis, além de ajudar a tornar o ambiente mais “clean”, uma vez que o forro pode ficar “limpo” de luminárias. É um uso cada vez mais interessante para a iluminação residencial – e um bom profissional pode ajudá-lo nos cálculos necessários para a utilização e compra desses materiais.

Para comprar as fitas de LED, portanto, é necessário ter em mãos uma série de informações relevantes.  Antes de tudo, deve-se saber qual o uso terá a fita em questão, para determinar a potência necessária. Esta potência é medida em Watts por metro linear de fita. As fitas usadas para decoração, no geral apresentam a potência de 4,8W/m. Já as fitas usadas para iluminação geral começam na potência de 7,2W/m, mas podem chegar até a 19,2W/m, dependendo do ambiente que se deseja iluminar. De acordo com o ambiente, pode-se determinar também a cor da fita escolhida: branca, amarela ou colorida (RGB) – comentamos sobre as cores no artigo anterior.

 

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O ambiente a ser instalada a fita também determinará o seu grau de proteção em relação ao ambiente: as fitas de LED classificam-se de acordo com a sua resistência à água e à poeira, e neste quesito, recebem um grau de proteção chamado IP (Ingress Protection). Este grau é determinado a partir de dois números: o primeiro número indica sua proteção em relação a objetos sólidos e pessoas e o segundo número refere-se à proteção com relação a líquidos. As fitas mais comercializadas são as de IP 20, indicadas para locais internos, limpos e com baixa umidade; IP 65, indicadas para locais internos com áreas úmidas, como banheiros, saunas e cozinhas, ou ainda em locais externos como letreiros; e IP 68, que podem ser submersas e são indicadas para a iluminação de piscinas.

Outra característica interessante das fitas de LED é o tamanho de seus “chips” (o “pontinho” luminoso). Os chips possuem modelos diferentes, em função de seu tamanho, sendo que os mais comuns são o 3528 (tamanho 3,5mm x 2,8mm) e o 5050 (5mm x 5mm). Quando for necessário comprar mais de um pedaço de fita para o mesmo ambiente, importante cuidar se os chips são do mesmo modelo, pois isso interfere no efeito da iluminação.

E aí, com tanta novidade no mercado de iluminação, será mesmo necessário sentir saudades das lâmpadas incandescentes? 



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