Célio Silva e José Canísio Tschöke registraram B.O. na delegacia, mas como o internauta não foi identificado não há contra quem instaurar procedimento
A denúncia postada pelo ex-membro da Comunidade "São Bento do Sul" do Orkut, no início deste ano (Foto Reprodução)
São Bento - No dia 28 de janeiro, Evolução publicou matéria relatando que o então secretário municipal de Finanças, Célio Silva (hoje na iniciativa privada) e o então secretário de Administração José Canísio Tschöke (que assumiu justamente as Finanças da prefeitura) foram alvo de denúncias do internauta identificado como "João Cardoso" na comunidade "São Bento do Sul" no Orkut. O internauta escreveu: "Acabei descobrindo algumas novas falcatruas (...) Que os secretários de Administração e Finanças, cada um (...) deles foram beneficiados (sic) com um apartamento para favorecer uma certa empresa!!!". Depois que o assunto saiu da internet e foi parar nas páginas do jornal, o tal "João Cardoso" apagou seu perfil do Orkut - consequentemente eliminando suas postagens também.
DADOS CADASTRAIS
Pouco depois, tanto Célio quanto Canísio foram à Delegacia da Comarca e registraram Boletim de Ocorrência, "noticiando que teriam sido vítimas de calúnia pelo Orkut", conforme expressa o delegado Ricardo Casarolli. "Ocorre que eles não possuem identificação completa do tal 'João Cardoso' e a lei 9296/96, que regula a interceptação telefônica e de dados (internet, por exexemplo), apenas autoriza a quebra de dados cadastrais em caso de crimes com pena de reclusão, o que não ocorre no delito de calúnia", explica. "Tendo em vista que o autor das denúncias não restou identificado, não há contra quem instaurar (algum procedimento), exceto se no prazo legal de seis meses os ofendidos possam identificar quem é efetivamente o 'João'. Pessoas da comunidade do Orkut até foram ouvidas
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