Áreas de Proteção Ambiental estão localizadas em São Bento do Sul Campo Alegre
São Bento/Campo Alegre – Antes do início das atividades da APA (Área de Proteção Ambiental) Rio Vermelho, o prefeito Magno Bollmann, de São Bento do Sul, e o prefeito de Campo Alegre, Vilmar Grosskopf, conversaram sobre a importância do estudo e definição do futuro das unidades de conservação, visto os interesses pelas semelhanças e conectividade com a APA Alto Rio Turvo, esta localizada em território campo-alegrense. Contudo, o prefeito de Campo Alegre, entusiasta do Consórcio Ambiental Quiriri, esteve reunido com o diretor de Meio Ambiente de São Bento do Sul, Marcelo Hübel, e com o secretário de Saneamento Ambiental de Campo Alegre, Artur Fernando Bastos, para compreensão das ações desenvolvidas nos estudos da Unidade de Conservação em São Bento do Sul.
ÁGUA
Em sua visão de planejamento socioambiental, Vilmar entende que a APA (Área de Proteção Ambiental) do Alto Rio Turvo, de Campo Alegre, deve passar pelo Plano de Manejo. A APA do Alto Rio Turvo apresenta uma área de 7.000 hectares, criada pela Lei Municipal 2.347, de 18/08/98. Para Campo Alegre, o maior benefício da regularização é garantir o abastecimento de água do município. Além disso, são desenvolvidas diferentes atividades econômicas que seguem por anos de acompanhamento, como as minas de caulim, que algumas mineradoras exploram para a fabricação de louças.
"Esta mesma característica econômica também é observada na APA Rio Vermelho/Humbold. Muitas particularidades são semelhantes entre as duas APAs, devendo ser compatíveis de interesses e resultados para as duas unidades, tanto em características físicas como biológicas", explica a Assessoria de Imprensa da prefeitura de São Bento do Sul.
DESASSOREAMENTO
O Departamento de Meio Ambiente recebeu a aprovação da Fatma, com três Licenças Ambientais de Instalação para a atividade de desassoreamento. As licenças permitem a limpeza de um afluente do rio São Bento nas proximidades da rua José Cordeiro, no bairro Schramm; córrego sem dominação localizado nas proximidades da rua Francisco Beckert, no bairro Rio Negro; e afluente sem dominação, que drena para o rio Banhados, localizado no bairro Serra Alta.
"As atividades de desassoreamento são conquistadas mediante estudo ambiental simplificado, envolvendo pelo menos três profissionais que analisam as características da atividade, do ambiente e os impactos. A licença autoriza a atividade com condições dos aspectos florestais, controle e programas ambientais, medidas mitiga-tórias e compensatórias", explica o diretor de Meio Ambiente, Marcelo Hübel.
Os cuidados com as atividades de desassoreamento são acompanhados por profissionais habilitados para a função. "A prefeitura trabalha em suas ações com responsabilidade ambiental e em acordo com a legislação ambiental", descreve Hübel. Com estas licenças, somadas as anteriores, o município está cobrindo os principais casos de enchentes causados pelo acúmulo de terra no leito do rio - e com a canaleta mais profunda também favorece a própria manutenção da funcionalidade do rio, mantendo as características biológicas. Na semana passada o tema sobre desassoreamento ainda foi discutido na Escola Frederico Fendrich, a convite da diretora Eliane Josete Bueno Greinert.
"PARLAMENTO JOVEM"
A palestra do Departamento de Meio Ambiente teve o propósito de complementar os estudos dos estudantes que nos dias 3 e 4 de novembro estarão em Florianópolis participando do programa "Parlamento Jovem", com a representação de cinco deputados eleitos pela escola e sete assessores, professores e coordenadores. Na palestra foram apresentadas as ações desenvolvidas pelo município para amenizar o desassoreamento e problemas com a enchente. Como os programa S.O.S Rio Limpo, São Bento Sempre Limpa, Recuperação de APP (Área de Preservação Permanente) Projeto de Lei de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) e todo processo para conquistar o licenciamento para desassoreamento de rios.