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Seja um doador de medula óssea - cadastre-se como voluntário

Quinta, 03 de março de 2011



PRIMEIRO VOCE DOA ESPERANÇA E, SE TUDO DER CERTO, VOCE TAMBEM VAI DOAR VIDA!!!"


São Bento
- Para ser um doador de medula ossea:

- Voce deve ter entre 18 e 55 anos de idade e estar saudavel;

- Uma pequena quantidade de sangue ( 5ml ) será colhida;

- Esse sangue será tipado no sistema HLA;

- A classificação de sua medula será registrada no Registro Brasileiro
de Doadores de Medula Ossea, o REDOME;

- No caso de transplante, será verificada a compatibilidade entre a sua
medula e a do paciente necessitado;

- Se for compativel, outros exames serão necessarios. Por isso é
importante que seus dados, como endereço, telefone e outras informações
estejam sempre atualizados;

- Está inapto apenas quem tiver alguma doença transmissivel pelo
sangue: HIV, Hepatite B C, Mal de Chagas, Sifilis.

Dia da Campanha: 19/03/2011 ( sábado )
Local: Fundação Cidadania
Rua: Augusto Kimmeck, 560 - Centro - São Bento do Sul
Sentido Serra Alta
Horario : 9:00 hrs as 16:30 hrs
Telefone paa contato: 3633-7566 9609-6696  9652-8078

Evento promovido pela Fundação Cidadania com apoio da Secretaria
Municipal da Saude e Hospital e Maternidade Sagrada Familia

Indispensável a apresentação do RG e CPF

O que é medula óssea?
É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo
conhecida popularmente por 'tutano'. Na medula óssea são produzidos os
componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos
(glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio
dos pulmões para as células de todo o nosso organismo e o gás
carbônico das células para os pulmões, a fim de ser expirado. Os
leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do
nosso organismo e nos defendem das infecções. As plaquetas compõem o
sistema de coagulação do sangue.

Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal?
Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido
líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de
tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem
como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para
todo o corpo.

O que é transplante de medula óssea?
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as
células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição
de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de
medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula
saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do
próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador.
O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de
medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue
de cordão umbilical.


Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave, Mielodisplasias e
em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia
Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e
Linfomas, o transplante também pode ser indicado.
Anemia Aplástica: É uma doença que se caracteriza pela falta de
produção de células do sangue na medula óssea. Apesar de não ser uma
doença maligna, o transplante surge como uma saída para 'substituir' a
medula improdutiva por uma sadia.

Leucemia: É um tipo de câncer que compromete os glóbulos brancos
(leucócitos), afetando sua função e velocidade de crescimento. Nesses
casos, o transplante é complementar aos tratamentos convencionais.


Como é o transplante para o doador?
Antes da doação, o doador faz um rigoroso exame clínico incluindo
exames complementares para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há
exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou
alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e
tem duração de aproximadamente duas horas. São realizadas múltiplas
punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a
medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%.
Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.


Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e
destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se
fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células
chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e
vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período
em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos
brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as
taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios
infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no
hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e
esforços físicos são necessários. Por um período de duas a três
semanas, o paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de
todos os cuidados, os episódios de febre muito comuns. Após a
recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só
que em regime ambulatorial, sendo necessário em alguns casos o
comparecimento diário ao Hospital-dia.


Quais os riscos para o paciente?
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o
estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente,
boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador
ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas
quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da
medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem
células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do
indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto
contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e
pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de
medula, a rejeição é rara.


Quais os riscos para o doador?
Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento que necessita de
anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea
necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula óssea do
doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória
detalhada verifica as condições clínicas e cardiovasculares do doador
visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento
operatório.

O que é compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma
total compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a
medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um
conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais
entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por
meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de
sangue do doador e receptor, chamados de exames de
histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um
indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma
mãe) é de 25%.

O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (geralmente um irmão ou parente
próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de
medula é fazer uma busca nos registros de doadores voluntários, tanto
no REDOME (o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula
Óssea) como nos do exterior. No Brasil a mistura de raças dificulta a
localização de doadores compatíveis. Mas hoje já existem mais de 12
milhões de doadores em todo o mundo. No Brasil, o REDOME tem mais de 1
milhão e 400 mil  doadores.


Como é feita a doação
Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5ml) e
preenchida uma ficha com informações pessoais.
Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA),
que é um teste de laboratório para identificar suas características
genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será
incluído no cadastro.

Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de
transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com
algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.

Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para
confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será
avaliado.

A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob
anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24
horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto
localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de
analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às
suas atividades habituais depois da primeira semana.



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