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Mães que não querem o filho podem fazer o parto legalmente

Segunda, 28 de fevereiro de 2011

Bem diferente do caso que nesta semana teve repercussão nacional

 

São Bento - Através de sua Assessoria de Imprensa, o hospital Sagrada Família se manifestou, ontem, sobre o caso que ganhou repercussão nacional nesta semana. Uma criança recém-nascida foi abandonada em um ponto de ônibus no bairro Centenário, em São Bento do Sul. A mãe tem 27 anos e sua identidade foi preservada. Segundo o delegado responsável pelo caso, Gustavo Alves, "a mulher parecia não ter a intenção de matar a criança". Ela disse, em depoimento, que "não tem condições" de criar a menina e que deu à luz em casa, no mesmo bairro onde o bebê foi encontrado. A mulher, que trabalha como auxiliar de serviços gerais, foi encontrada após uma denúncia anônima. Ela foi indiciada por abandono de incapaz - e pode pegar de seis meses a três anos de prisão.

 

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Em 2011, hospital já registrou dois casos do gênero (Foto Elvis Lozeiko/Evolução/Arquivo)
 

Com tamanha repercussão do caso, o assessor de Comunicação do hospital, Ivan Liebl, chegou a receber uma ligação no início da manhã de segunda-feira, de uma pessoa de Florianópolis interessada na adoção da menina. Ele lembra, porém, que o Poder Judiciário é quem decide o destino da criança, que pesa 3 kg e mede 46 cm. A decisão deve sai hoje ou nos próximos dias, segundo ele. A assessoria também informa que, a cada ano, de oito a dez mães que não querem seus filhos procuram o Sagrada Família. "O hospital a interna e faz o parto, com segurança para a mãe e para a criança. Ao nascer, a criança é colocada diretamente na maternidade, preservando a identidade da mãe".

 

DECISÃO

Assim que recebe alta, a mãe pode ir ao Fórum informar sua decisão. Tal ocorrência tem embasamento legal, segundo a assessoria do hospital. Apenas em 2011 já foram registrados dois casos do gênero. "É uma forma legal de se fazer", explica Ivan. A menina do caso desta semana em São Bento do Sul continua no hospital Sagrada Família - até a decisão judicial. Na segunda-feira, Evolução entrou em contato com o delegado responsável pelo caso e repassou a ele informações recebidas de uma enfermeira. Segundo ela, a pessoa com as características da mulher havia procurado uma clínica para fazer uma curetagem, uma vez que alegou ter sofrido um aborto.

O médico que a atendeu reconheceu que havia examinado a mesma em outra oportunidade e que estaria grávida de aproximadamente sete meses na ocasião. Como ela apresentava restos de placenta e sangue, foi recomendado que procurasse o hospital Sagrada Família. Daí até a identificação foi apenas uma questão de horas. Ao ser encontrada no ponto de ônibus, a criança foi socorrida pelo Samu e tinha sinais de hipotermia, mas passava bem.



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