Florianópolis - Em reunião com o secretário-executivo de Justiça e Cidadania, João Luiz Botelho, e a futura titular da pasta, a deputada Ada de Luca, o governador discutiu, nesta quinta-feira (24), soluções para o sistema prisional catarinense. “Precisamos retirar a penitenciária dali. É um prédio de mais de 80 anos”, determinou Colombo.
Além da construção de um novo presídio para substituir a unidade da Agronômica, o governador expôs a necessidade de expandir a capacidade de vagas em outras unidades prisionais do Estado, com foco na ampliação das vagas de trabalho para os detentos, visando a reabilitação e reintegração na sociedade.
Os entraves da nova penitenciária hoje dizem respeito ao terreno em que será construída. Segundo o governador, há terrenos analisados em que o custo para terraplanar quase equivale o valor para a construção da unidade. “Estamos buscando com urgência novos locais em outros municípios. Nós também estudamos uma compensação para o município que receber a obra, através de incentivos no ICMS, por exemplo”, explicou Colombo.
Para educar - O governador Raimundo Colombo discutiu também a substituição do antigo São Lucas por um novo centro educacional, voltado para a reabilitação dos adolescentes em contravenção. “Temos que resolver imediatamente a questão”, afirmou. A última necessidade é a definição do local em que a obra será realizada. O Governo estuda opções de terrenos para verificar qual é o local mais adequado para a instalação do Centro Educacional.
O Governo já possui um projeto aprovado em nível federal e com recursos aprovados para a construção. O projeto tomou oito meses de trabalho e foi pensado pedagogicamente para, segundo o governador, “que o adolescente saia da internação para levar uma vida normal, reabilitado”. O modelo é baseado em unidades do Paraná e São Paulo, estado que conta com 43 unidades similares, em que índice de reincidência chega apenas a 10%.