Num primeiro momento foram definidas as espécies adequadas para o paisagismo e a adequação do cronograma de trabalho com a secretaria de Obras que executou o serviço. “São Bento é reconhecida pelos belos jardins, é oportuno termos na entrada da cidade uma boa apresentação”, diz Marcelo Hübel, diretor de Meio Ambiente.
As espécies foram escolhidas por dois critérios: por serem perenes e portanto não exigirem esforço de manutenção, e por estarem associadas a arquitetura do prédio. “Os cedros sempre remetem a lembrança do clima europeu, e associados com a arquitetura do prédio, caracterizam uma visão harmoniosa, mas os buritis apropriadamente arranjados também retratam o clima tropical”, explica Marcelo Hübel.
Para a cobertura do solo foi priorizada uma planta rasteira e com flores amarelas que devem fechar o solo exposto. O plantio apresenta maior distanciamento entre os cedros prevendo o crescimento e ocupação do espaço futuro. A forma de distribuição das mudas segue um padrão de organização, mas sem definições de canteiros totalmente alinhados. “O jardim deve ser o reflexo de um ambiente natural, com estilo de desarranjos, mas com traços definidos” finaliza Marcelo.