Joinville - A fabricante de bebidas joinvilense 101 do Brasil Ltda foi proibida nesta semana pela Justiça de fabricar, distribuir e comercializar o energético com a marca Red Horse. De acordo com a decisão liminar em 1ª instância da 2ª vara cível de Joinville, a empresa teria até 9 de março para recolher todos os produtos do mercado, sob pena de R$ 100 mil por dia de descumprimento e R$ 50 por cada produto que for apreendido nas prateleiras.
A ação foi movida pela Red Bull do Brasil, que considera a marca joinvilense similar ao seu produto, o que poderia confundir o consumidor na hora da compra. No processo, a Red Bull alega ainda que a Red Horse imitou a embalagem de seu produto e que alguns dos símbolos das latas são idênticos.
"Na verdade, as cores entre as duas são diferentes. A Red Bull é azul, enquanto a Red Horse é vermelha. O símbolo da Red Bull é o touro e a da Red Horse é um cavalo com asas. Essa é a política da Red Bull. De ir pra cima dos energéticos que estão espalhados pelo Brasil", defende o advogado da empresa joinvilense, Diogo Nicolau Pítsica, que pretende ingressar com recurso ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina ainda hoje.
A marca Rede Horse representa cerca de 80% do faturamento da 101 Ltda. Além de Santa Catarina, o energético joinvilense chega a São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. A produção mensal, com 80 funcionários, chega a 2 milhões de unidades, em três embalagens: 250ml, um e dois litros.
"A marca Red Horse foi criada há três anos por uma empresa contratada e nunca tivemos intenção de copiar a Red Bull ou qualquer outra marca de energéticos", explica o proprietário da marca, Rainor Ido da Silva.
A Red Bull foi procurada mas não quis comentar a decisão judicial.
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