Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
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Em nome de uma política rasteira de interesses, de oportunistas, de interesseiros no poder e daqueles que não podem ficar longe das benesses, um ideal, uma esperança, foram sepultados. Hoje depois de quase quatro anos, os abutres, urubus e aves de rapina rondam a cidade como em busca das sobras para saborearem a banquete da vergonha, da traição, do conluio pela ganância do poder. Esperaram o momento certo para dar o bote. Agora virem anunciar convênios e obras. Sepultaram nossas esperanças, nossa autoestima o sonho de deixar de ser Contestado e ter uma legitima representatividade. A derrota do PMDB imposta ao líder Mauro Mariani é uma ferida que atinge todos nós que sempre sonhamos com nossa redenção e inclusão no mapa de Santa Catarina. Teremos que saber dar a resposta com elegância, mostrando através das urnas nosso repúdio e deixando de ser o filho bastardo. Governador até parece que o senhor veio tripudiar. Quatro anos e sua primeira aparição em público. Era de se levar as crianças das escolas como se fazia antigamente e mostrar-lhes: “este é o nosso governador”. Na oportunidade quero também mandar meu recado para o deputado Antonio Aguiar figura das mais conhecidas pelas promessas e mentiras já aqui contadas. O senhor não respondeu até hoje e o espaço aqui está aberto. Cadê o veiculo prometido para coleta de sangue em domicílio. O senhor mentiu publicamente e está gravado e na internet além de na memória das pessoas que fragilizadas assistiram o senhor roubar a cena na Audiência da Quimioterapia e pregar a mentira do ano. O senhor mesmo disse que passou por um câncer mas foi se tratar em São Paulo. Claro que as custas da Assembleia Legislativa e do dinheiro do povo. O senhor não se utiliza do SUS. O senhor já passou por uma perda que talvez seja a das mais doídas que um pai possa enfrentar. Então não tripudie mais em cima de nossos pacientes. Não venha desmerecer nosso amigo Fernando Mallon que junto com o doutor Moraes foram os pioneiros na luta pela Quimioterapia. Me desculpe mas se o senhor tivesse vergonha na cara não viria mais aqui, muito menos para desacreditar pessoas que aqui fazem a diferença. Também não perca tempo falando mal da minha pessoa. Se alguém quer tornar-se um líder de êxito, que se esforce para não apenas ter discursos persuasivos, mas acima de tudo, que se torne modelo para sua geração. O maior exemplo que algum poderia dar de amor, foi demonstrado através de Jesus na Cruz, quando ele se entregou à morte por causa dos pecados de toda a humanidade. Ele não vivia dizendo: “Eu te amo”, mas demonstrou o maior amor, morrendo naquela cruz. A Cruz foi a maior frase de palavras não apenas ditas, mas práticas, que alguém poderia escrever. E você, tem sido um convencedor-mor só de palavras, ou a sua vida é um exemplo que arrasta multidões?´”As palavras movem mas o exemplo arrasta. Alguém pode ter um discurso poderoso, de levar multidão a aplaudí-lo em audtiórios, facultades, palanques e até no Congresso Nacional, mas se suas atitudes não condizem com suas palavras, aos poucos será esquecido e o seu fim será esvair-se na urina da história. Muitos tentam sem sucesso pregar o discurso: “Faça o que eu digo, e não o que eu faço”, mas se perde na moral da história.
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Mariani, sobre apoiar Colombo e o PP: “só se me matarem, queimarem e levarem minhas cinzas para o palanque”
Entrevista concedida a Larissa Guerra, do AN.
A Notícia - Terminada a pré-convenção, o senhor já parou para refletir sobre o resultado de sábado? Como o senhor avalia a vitória da aliança com o governador?
Mauro Mariani - Isto já está pensado há muito tempo. Enquanto o sistema de votação do PMDB for apenas pelos delegados, quem está no poder sempre vai vencer. É impossível vencer a máquina política administrativa que está instalada dentro do partido. O resultado não reflete nem de perto o desejo da militância. É um resultado numérico que reflete o poder da máquina, o poder político, para manter um status quo.
AN - O senhor já chegou a conversar com alguma das lideranças que defendia a aliança com o governador após a pré-convenção?
Mariani - Não. Eu fui cuidar das minhas filhas, das minhas trigêmeas. Passei o domingo curtindo minhas meninas. Estou bem tranquilo. As pessoas que estiveram comigo, o nosso grupo, deram vazão ao sentimento da base partidária. E nós fizémos aquilo que a base queria que nós fizéssemos. Agora, quem venceu não levou. Isto está claro e é óbvio. As manifestações nas redes sociais mostram isto. Os diretórios que levaram a decisão a voto mostram isto. Em todos eles, a candidatura própria venceu com imensa maioria. Todo mundo é inteligente para saber que ganhou, mas não levou. É um problema, agora eles terão que administrar essa situação. Como é que eles vão fazer para ter que admitir o PP na chapa? Isso é público. O PP estará na chapa. E eles andaram pelo Estado dizendo que não. Mas daqui alguns dias eles vão arrumar uma desculpa e vão ter que admitir (o PP).Eu não vou quebrar minha coerência. Eu simplesmente dei vazão a este sentimento que ainda está na base.
AN - O senhor já pensou como será seu posicionamento durante a campanha? Pretende ir para o palanque com a coligação?
Mariani - É muito cedo ainda. Vamos pensar, vamos reunir o pessoal que nos apoiou. Vamos deixar esfriar um pouco as coisas. Mas tem que ouvir o que o partido vai querer fazer. O partido de verdade, não isso aí. Temos 60 dias ainda para que o quadro realmente se defina. A pré-convenção foi só uma sinalização. A convenção em 30 de junho é que é para valer. Aí nós vamos ver como estará a coligação, como estarão os outros, se tem alguma candidatura que represente uma quebra deste paradigma político que está inserido em SC. Mas a minha decisão não será isolada, de forma alguma. Até porque eu não tenho mais este direito. Agora eu passo a representar este sentimento partidário. Qualquer passo que eu tomar tem que representar a maioria do PMDB.
AN - Mas o senhor cogita subir ao palanque com o governador Raimundo Colombo e com o PP de Joares Ponticelli?
Mariani - Só se me matarem, queimarem e levarem minhas cinzas para o palanque. Acho improvável.
AN - O senhor fala do sistema de votação, mas o senhor vê alguma maneira de mudar isto?
Mariani - Eu vou propor, mas eles nunca vão topar. Para eles está bom assim. Está perfeito para ele (o vice-governador Eduardo Pinho Moreira). O Eduardo ganhou há quatro anos mentindo para todo mundo dizendo que seria candidato ao governo. Foi de vice do Colombo. Eu teria vergonha de sair de casa se fizesse uma coisa dessas. Ele andou o Estado inteiro fazendo uma pregação e depois fez o contrário. Dois anos depois ele se candidatou presidente do partido e se elegeu presidente do partido. E agora eles pregam que o partido tinha que ser vice. E ganharam. Não tem o que fazer. Enquanto o jogo for decidido somente pelos delegados, não há o que fazer. Todos os nossos resultados dão em torno de 40%. Não vai ter como mudar isso. Eles ficam com os 55%, 60% dos votos porque têm os cargos do governo. E tem os prefeitos, mas eu não condeno os prefeitos. Eles estão lá, coitados, no interior, quebrados, com dificuldades de caixa. Aí os caras chegam e dizem que vão liberar dinheiro e o prefeito quer salvar a pele dele. Seria querer demais que o prefeito fizesse um sacrifício em nome do partido. Cada um quer defender o seu lado.
AN - E com relação ao seu futuro político? O senhor é pré-candidato a deputado federal, mas cogita, no futuro, deixar o PMDB?
Mariani - Não, eu vou é mudar o PMDB por dentro. Eu vou ficar porque o PMDB de verdade não é este que está aí. O PMDB de verdade é formado por 180 mil pessoas. Vou ficar dentro do PMDB e esta é minha luta e vou lutar para mudá-lo por dentro. Se não eu seria um derrotado, eu estaria fugindo desta luta.
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Pedradas do PedroKa
- Então o deputado “papagaio de pirata”, mentiroso e safado, não perde uma oportunidade para aparecer. Não participou da Audiência Pública em Três Barras para a discussão de um campus da Universidade Federal na Região, mas como sempre aproveitador, pegou carona e apresentou requerimento na Assembleia para pedir a criação do mesmo ao Governo Federal. É muita cara de pau. Este quando faz a barba sai serragem.
- O mesmo “papagaio” tentou faturar politicamente na homenagem da Assembleia realizada em prol do Sagrada Família, mas foi cortado pelo deputado Silvio Dreveck, com toda razão.
- Impressionante as manifestações do Face em prol da candidatura de Edi Salamon (PP) para prefeito nas próximas eleições. Às vezes o reconhecimento demora, mas chega.
- Chora Planalto Norte, mais uma vez Contestado.
- Assessor Municipal de São Bento do Sul me garantiu que a cidade vai se tornar um canteiro de obras. São mais de R$ 100 milhões em projetos.
- Só na área da educação são mais de quarenta milhões entre IFE, Centro de Inovação e outras obras.
-Tadeu do Nascimento (PT) e o ex-prefeito Magno Bollmann(PP) foram várias vezes citados na cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do Instituto Federal pela atuação em prol do mesmo. Foi uma aula magna de democracia.
- Deputado Federal Pedro Uczai (PT), faturou politicamente e com méritos pelo seu empenho.
-Mariani, sobre apoiar Colombo e o PP: “só se me matarem, queimarem e levarem minhas cinzas para o palanque”. O grande vencedor da ética, da dignidade e da ideologia partidária. Com certeza será a Fênix do Planalto Norte.
- A minha semana começou estilo “punhalada nas costas”. Posso até estar sendo exagerado, mas o doído é quando isto acontece com uma pessoa que você considera amiga. Aliás, bem diz o ditado: “Deus me ajude a me cuidar dos meus amigos, dos inimigos me defendo sozinho”. Segue a vida. Conheci mais um.
- Isto não é novidade é até é alvissareiro. Por outro lado, um grupo discutia sobre minha pessoa. Alguém disse que 70% das pessoas me odeiam, mas em compensação o restante 30% me ama. Fico com a minoria e agradeço pelo bem que me querem e que Deus lhes dê em dobro.
- Prefeito Tureck, o senhor retirar Kátia Wollf do Museu e deixá-la à disposição da Fundação Cultural, me perdoe. O senhor está brincando de administrar.