A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (5) um homem e uma mulher suspeitos de terem assassinado o taxista Robson Andrade, de 30 anos. O homem foi morto durante um assalto na madrugada de sábado (1). Até as 10h40, a polícia ainda não havia passado mais detalhes sobre a prisão e identidade dos suspeitos. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios da capital.

O taxista trabalhava na região central da cidade e levava um casal para o Continente. O assalto foi anunciado no caminho e Robson, assassinado próximo à comunidade Vila Aparecida, na região continental da capital catarinense, por volta das 3h30. "Ele chamou pelo rádio pedindo socorro. Os colegas foram ao encontro dele e o encontraram agonizando", explicou o colega de profissão Osvanir Gonçalves. Robson foi morto a facadas.

Logo após o anúncio da prisão, taxistas da capital foram até a delegacia para protestar, mas não permaneceram por muito tempo. Os suspeitos prestaram depoimento e, por volta das 11h20, foram transferidos da delegacia. A polícia não informou para onde eles foram levados. Na terça (4), o delegado Ênio de Oliveira Matos havia afirmado ao G1 que os policiais já haviam identificado suspeitos.

Depois do crime, taxistas da cidade fizeram carreata em luto e protesto contra a segurança aos profissionais. No mesmo dia, o sindicato da categoria pediu à Polícia Militar mais blitzes para tentar minimizar o número de assaltos a taxistas na região. “Mandar parar e revistar todo mundo, taxista, cliente”, explica João Lídio Costa, vice-presidente do Sindicato dos Taxistas deFlorianópolis.

Na tarde desta quarta (5) ocorrerá uma reunião na Secretaria de Mobilidade Urbana de Florianópolis reunião com a presença de representantes do Sindicato dos Taxistas da cidade e da Polícia Militar. O encontrou foi confirmado pelo presidente do sindicato, Zulmar de Faria.

Logo após o crime, o comando da corporação já havia afirmado que iria intensificar as fiscalizações. “Nós vamos realizar novas blitzes, novas barreiras em horários não definidos. Nessas barreiras faremos abordagens aleatórias aos taxistas para verificar quem eles estão transportando, se correm perigo ou não”, explicou o major Réus.