Brasília/DF - A medida anunciada nesta quinta-feira pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de acabar com as horas extras de diretores da Casa poderá atingir cerca de 400 funcionários, segundo estimativas iniciais do Senado. O impacto esperado nos cofres não foi informado.
O ato assinado por Sarney afirma que "o excesso de jornada deverá ser objeto de compensação", isso deve ocorrer com a concessão de folgas para o grupo de diretores que ainda batem ponto - há diretores que devem ficar à disposição do Senado, sem horário específico.
Ao falar sobre a medida, Sarney também ressaltou que o orçamento do Senado está "equilibrado", dizendo que houve aumento apenas nos gastos com pessoal. Esse gasto passou de R$ 2,2 bilhões em 2009 para R$ 2,5 bilhões em 2010. No ano passado, o Senado havia estabelecido que a hora extra de funcionários deveria ser autorizada previamente pela chefia imediata e não deveria ultrapassar duas horas diárias.