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41% DAS INDÚSTRIAS DE SC SENTEM A DISPUTA COM A CHINA, MOSTRA FIESC

Quinta, 10 de fevereiro de 2011

Federação fará seminário para discutir desindustrialização no dia 24 de fevereiro


Florianópolis - A Sondagem Especial China - Santa Catarina, realizada pela Federação das Indústrias (FIESC) e divulgada nesta quinta-feira (10), mostra que 41% das indústrias do estado enfrentam concorrência de produtos chineses no Brasil e que, desse grupo, quase um terço (29%) perdeu participação de mercado. A disputa no exterior é ainda mais forte e, segundo o levantamento com 103 empresas de grande, médio e pequeno portes, 63% das exportadoras precisam disputar espaço no exterior com os produtos feitos naquele país.

Mas o levantamento também mostra que a indústria está atenta às oportunidades do atual cenário de câmbio favorável à importação e procura compensar esse acirramento na concorrência. Conforme a sondagem, 30% das empresas estão importando matérias-primas da China e 17% importam produtos acabados, mesmo percentual que está trazendo máquinas e equipamentos. "O fator China precisa ser considerado no planejamento estratégico de qualquer empresa, independentemente do seu porte. E o levantamento mostra que as indústrias catarinenses estão atentas, pois 59% das empresas pesquisadas responderam que já definiram estratégia para enfrentar a concorrência chinesa", diz o diretor de relações industriais e institucionais da FIESC, Henry Quaresma.

A preocupação, contudo, é com a possibilidade de haver um crescimento da transferência de produção para fora do país no longo prazo, tendência agravada pelo câmbio e pelos altos custos de produzir no Brasil. O estudo mostrou que 5% das indústrias catarinenses pretendem terceirizar parte de sua produção com empresas chinesas. Por isso a FIESC fará no dia 24 o seminário Riscos da Desindustrialização, que vai ter entre os painelistas Flávio Castelo Branco, economista da CNI, André Luiz Sacconato, da Tendências Consultoria Integrada, e José Augusto de Castro, da USP/FIPE-SP (veja a programação abaixo). As inscrições devem ser feitas pelo banner do seminário no portal FIESCnet (http://www.fiescnet.com.br/). "O tema é controverso e não há consenso. O agravamento dessa situação depende muito mais da macroeconomia e do cenário internacional do que das estratégias adotadas pelas empresas, que precisam se adaptar à conjunt ura buscando a sua perenidade. Daí a importância do debate", diz Quaresma.

Entre as estratégias adotadas pelas indústrias catarinenses para enfrentar a concorrência chinesa estão os esforços para reduzir custos e elevar a produtividade (resposta de 31% das empresas pesquisadas), investimento em qualidade e design dos produtos (30%), diferenciação de marca, imagem e marketing (26%), lançamento de novos produtos (17%), parcerias com empresas chinesas (13%) e redução de preços e/ou lucratividade (9,3%).

Ouça entrevista sobre o assunto e veja a íntegra do estudo no portal FIESCnet.

Programação

14h30 - Credenciamento

14h45 - Abertura

15h - Palestra: "Desindustrialização no Brasil: fato ou ameaça?" - Flávio Pinheiro de Castelo Branco. Formado em Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia e Administração da UFRJ, mestre em Economia pela UNB e Doutor pela Universidade de Cornell nos EUA. Gerente-Executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria e Secretário-Executivo do Conselho Temático de Integração Nacional e do Conselho Temático de Política Econômica da CNI. Professor do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense.

15h45 - Palestra: "Desindustrialização: conceituação, comparações internacionais, riscos e tendências para a indústria brasileira" - André Luiz Sacconato. Mestre e Doutor em Teoria Econômica pelo IPE-USP. Professor de Economia de Empresas e Macroeconomia Brasileira de MBAS executivo da FIA-USP e FIPE-USP. Responde pelos setores de Contas Externas e Finanças Públicas e exerce a função de Coordenador de Projetos Macroeconômicos da Tendências Consultoria Integrada.

16h30 - Palestra: "Brasil: Desindustrialização ou estagnação da industrialização?" - José Augusto de Castro. Graduado em Administração de Empresas pela FGV/SP, Vice-Presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Ex-Coordenador da FUNCEX, ex-funcionário da CACEX, Banco do Brasil, autor de 12 livros sobre comércio exterior, professor em MBAS em Comércio Exterior na USP/FIPE-SP, IBMEC-RJ e UFRJ-RJ. Vice-Presidente da Federação das Câmaras de Comércio Exterior, consultor de empresas em comércio exterior e Diretor da PROCEX Técnica Internacional S/C Ltda.

17h15 - Perguntas e respostas

17h45 - Encerramento



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