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Drama de joinvilenses no Chile continua

Segunda, 17 de janeiro de 2011

O drama de duas joinvilenses que estão sem condições de sair do Chile ainda não tem previsão para acabar. A dentista Simone Lissner, 40 anos, e a médica Rejane Baggenstoss, 41, estão retidas na cidade de Puerto Natales, Sul do país, desde que a região entrou em crise com os protestos da população contra o aumento no preço do gás.

Os manifestantes chilenos dificultam a saída de turistas desde quarta-feira, bloqueando aeroportos e rodovias. Um grupo de brasileiros que estava sitiado conseguiu deixar a região neste domingo, mas ainda há centenas de turistas aguardando transporte, entre eles Simone e Rejane.

— As horas passam, os dias passam e nada se resolve. A tensão está aumentando e as autoridades locais não colaboram, por isso alguém do exterior precisa intervir —, pede Simone.

Após o anúncio do aumento na cobrança do gás houve revolta, porque o combustível é fundamental para que os moradores consigam aquecer as casas.

A crise deu início a uma série de saques, detenções por desordem e deixou a região sem abastecimento de água e comida. As joinvilenses estão há uma semana em Puerto Natales e desde sábado deixaram o hotel para se abrigarem em uma escola tomada pela Cruz Vermelha.

Lá, elas têm acesso mais fácil às notícias e ficam perto das autoridades. As duas passaram as últimas noites dividindo o mesmo colchonete. Os turistas são protegidos por soldados do Exército chileno.

— Eles pediram que a gente fique aqui porque temem que ocorra uma guerra civil —, conta Simone.

No sábado, as joinvilenses ainda tiveram a expectativa de voltar ao Brasil em um avião militar chileno. Elas esperavam embarcar em um ônibus com destino ao aeroporto mais próximo. O plano era pegar um voo para a cidade argentina de El Calafate. Mas o ônibus foi impedido de seguir por manifestantes no meio do caminho.

— Parece que tinha uma negociação para os turistas saírem. Só que não houve acordo —, desabafa Rejane, por telefone celular.

As joinvilenses se inscreveram numa lista de espera por transporte e aguardam sinal verde para voltarem ao Brasil. Elas se comunicam com familiares por telefone e buscam informações nos computadores compartilhados com outros turistas.

AN.COM.BR



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