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Missionários catarinenses planejam ajuda humanitária sem sair de Florianópolis

Segunda, 23 de abril de 2012

Momento é de contar histórias sobre a viagem em um dos países mais pobres do mundo

O domingo do casal Isaac e Estela Martins foi corrido e cheio de histórias. Eles fazem parte do grupo de 10 integrantes da Igreja Assembleia de Deus de São José, que foi participar de uma missão em Guiné-Bissau, país africano que sofreu um golpe de estado no último dia 12, enquanto os catarinenses estavam lá. A difícil volta para o Brasil ocorreu no sábado.

Um dia após chegar de viagem, Isaac e Estela receberam a imprensa, vizinhos e familiares em sua casa, no Jardim Atlântico, parte continental de Florianópolis. Todos queriam saber histórias de como foram os 10 dias entre a estada deles na nação africana e o retorno à Florianópolis.

Com expressão de alívio, Isaac e Estela aproveitaram o domingo também para ficar juntinhos dos três filhos. Entre um café e outro com os amigos, contavam sobre os desafios de voltar para casa.

Eles foram surpreendidos pelo golpe de estado, e com o fechamento dos aeroportos, no segundo dia de missão. Acostumados a viajar para prestar solidariedade em outros países, como Cuba e Argentina, dessa vez o susto foi grande, tanto que não querem sair tão cedo de seu lar. Mas garantem que a ajuda humanitária não será cessada.

— Nos prontificamos a contribuir com a casa que recebe moças fugidas dos próprios pais, que querem trocá-las por dotes, cachaça ou até galinhas — conta Isaac, coordenador de Missão da igreja em São José, que aproveitou as férias no Correio para ir a Guiné-Bissau.

Lembranças das péssimas condições de vida

Estela lembra das péssimas condições de sobrevivência dos habitantes de Guiné-Bissau. Segundo a pedagoga, eles vivem sem saneamento básico e praticamente fazem duas refeições por dia, a base de arroz e amendoin. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a média de vida lá é de 48 anos.

Para Estela, o momento mais tenso foi quando o grupo decidiu seguir viagem por terra. Mas, antes disso ocorrer, conseguiram pegar o primeiro voo depois do golpe, que saiu do país na sexta-feira de uma companhia aérea de Cabo Verde, em direção ao Senegal.

— Foi angustiante, pois se fossemos de carro eram mil quilômetros onde passariamos por cinco barreiras militares e lugares praticamente sem leis — confessa Estela.

O grupo chegou ao Aeroporto Hercílio Luz às 21h40min de sábado e foi recepcionado por familiares com cartazes e balões. 


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