Ministro Alexandre Padilha (Saúde) explica à presidenta Dilma e a outros ministros, em reunião realizada no Palácio do Planalto, algumas das medidas que serão tomadas no combate à dengue. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff determinou, nesta terça-feira (11/1), em reunião com ministros no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), a deflagração de um plano de combate à dengue. Na conversa, ela pediu que o grupo de trabalho formado por representantes de nove ministérios promovam ações setoriais para reduzir os índices de transmissão da doença e manter uma política de prevenção. Coube ao ministro Alexandre Padilha (Saúde), divulgar a série de medidas que começam a ser intensificadas, como por exemplo os planos de contigência, o aumento de oferta dos leitos em postos e hospitais, orientações de agentes de turismo e fiscalização por profissionais de saúde, entre outras.
“A orientação da presidente Dilma Rousseff é para que façamos o monitoramento daqueles estados e municípios com mais alto risco de dengue”, afirmou Padilha, em entrevista a jornalistas após a reunião.
A assessoria do Ministério da Saúde informou que subiu de 10 para 16 o números de estados de alto risco da doença. Além disso, mais de 100 municípios integram a lista do ministério por este mesmo critério. Essas cidades serão prioritárias no execução do plano de combate à dengue. À tarde, Padilha ficou de divulgar balanço mais detalhado.
O ministro Padilha explicou que na próxima semana pretende se reunir com os secretários de Saúde dos estados classificados como sendo de alto risco. O objetivo é promover uma campanha mais intensificada. Ao mesmo tempo, segundo ele, manterá a caravana com objetivo visitar os pontos mais críticos. Na semana passada ele esteve no Rio, quando ministrou aula inaugural do curso de formação de 1.200 agentes de controle de endemias, promovido pelas Secretarias de Saúde do Estado e do Município do Rio.