A pequena cascavelense Bruna, de dez anos, morreu após ser queimada por uma água viva no litoral catarinense há aproximadamente oito dias. Ela viajou de férias com os avós, se divertiu muito com a irmã de oito anos e, na praia de Itapoá, foi atacada.
"Quando chegou no domingo, até o meio dia ela estava boa, tava com um pouco de febre, o farmacêutico mesmo falou que iria dar febre, e que continuássemos medicando, chegava a 38º C, e eu achava estranho que antes de dar o remédio novamente ela voltava. E depois do almoço, subiu para 39, 40º C. Eu levei ela para o hospital e, chegando lá, ela caiu, desmaiou, e foi levada para ser medicada, tomar soro. Os médicos disseram que eu poderia levar ela para casa e que desce Paracetamol e Buscopan, dizendo que era uma virose", relata a avó Valdete Barizon.
Na volta pra casa os avós pararam em Irati (PR), onde foi necessário procurar um hospital e, mais uma vez, o caso foi tratado como virose. Ela ficou em observação durante quatro horas e foi liberada para seguir viagem.
"De Irati a Cascavel (PR), não tem nenhum ponto de referência que a gente possa, isso falando no geral, se der um problema qualquer em um adulto ou criança". "Se tivesse um carro de apoio, minha filha teria ganhado pelo menos 20 minutos para auxiliar na recuperação e ser atendida nos hospitais, mas não deu tempo", disse o pai Israel Souza Fernandes.
A família busca agora explicações do ocorrido junto aos médicos de Itapoá e de Irati.
Matéria do site CATVE, com adaptação do Diário de Itapoá