Como visto no artigo anterior, simplificadamente o sistema é a coleta do calor do sol por meio de placas e armazenamento da água quente em um tanque isolado termicamente (boiler), para uso posterior.
Mas para toda a parafernalha funcionar bem, alguns itens tem que ser seguidos, como ter altura útil suficiente para o armazenamento da água quente ser mais alto que as placas coletoras, e este tanque, por sua vez, estar abaixo da caixa d`água (!), ou seja, nem sempre uma adaptação é possível. Isto sem contar a tubulação própria para a água quente, que também deveria ter ao menos a parte embutida dentro dos ambientes que se desejaria a água quente. Na certa o quebra-quebra é inevitável. Então o melhor mesmo é encomendar um “projeto de água quente” ao contratar os outros projetos, mesmo se não for instalar agora.
Outras questões em relação ao custo de instalação rondam as dúvidas de quem pretende instalar. O sistema é econômico, sim. Mas quanto melhor aparado com sistemas auxiliares, vai funcionar ainda melhor, mas o custo vem junto. E em quanto tempo o capital de investimento “retorna” ao proprietário, é muito variável devido ao consumo, que é bem particular, mas os fabricantes dos sistemas falam em 2 a 3 anos. Depois disto está no lucro, ou sem despesa, como queiram.
O que não é excluído do sistema de qualquer tipo de aquecimento de água é o fornecimento também da água fria. A água acumulada pela exposição das placas ao sol pode render entre 50 a 70 graus centígrados, sendo que a temperatura ideal está entre 39 a 42 graus. Então os registros de controle, os misturadores, para dosar a temperatura, têm que existir.
As placas expostas a geadas podem ser danificadas?
Esta pergunta também é frequente, pois nos sistemas anteriores isto acontecia com uma certa frequência, devido à expansão do volume da água que circula dentro da placa do coletor solar. Para não acontecer o problema o usuário deveria drenar a água antes da geada...
O que muda nos sistemas atuais é que a água que circula nas placas não é a mesma que é consumida, pelo motivo desta água conter líquidos anti-congelantes, tipo alcoóis, impróprios para consumo. Quando a água quente entra no boiler ela transfere o seu calor indiretamente por meio de uma espiral (serpentina), para a água que vai para o consumo. Esta água aditivada volta para as placas para ser novamente aquecida. Também existe uma válvula de alívio de pressão no caso de uma tentativa de congelamento e também alguns fabricantes adotam uma válvula automática para drenar a água como nos sistemas anteriores. (continua...)
(47) 99660-9995
gmail.com