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Angelo Treml


Engenheiro Civil


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Brechó da Construção Civil

Segunda, 10 de outubro de 2011

Como vimos na edição anterior a esta coluna, tratamos do assunto dos “entulhos” gerados na Construção Civil.

Muitos dos materiais viram entulhos, justamente pela falta de cuidado, acabam se quebrando e virando peças inaproveitáveis. Então uma das maneiras seria uma gestão empresarial para que fosse realmente produzido menos entulhos dentro de uma obra. 

Mencionamos “gestão empresarial”, mas na verdade poderia ser chamado de “capricho” por parte do proprietário da obra ou do engenheiro responsável, onde vemos por exemplo um alvo fácil de desperdício: As madeiras. Esta que por sua vez que poderia ser uma árvore frondosa na natureza é facilmente cortada e picada sobrando pilhas e mais pilhas deste material, que por sorte ainda pode ser doada para aquecer algum fogão à lenha, mesmo sendo rejeitados por alguns por chegarem muito sujas ou com muitos pregos para serem colocadas dentro de uma residência. Por aqui também não se utiliza em usinas de biomassa.

 

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Uma atitude seria simples para diminuir o problema, sendo elas separadas por tamanho e largura seria mais fácil a sua reutilização durante a obra, pois como normalmente está numa pilha desordenada, o servente de pedreiro que foi ordenado para buscar uma peça de tal tamanho, não a encontra por falta de visualização ou se visualiza, não consegue retirá-la devido estar por baixo! Então, corta-se mais uma tábua para ajustar o tamanho necessário, e assim a confusão segue por diante. Isto é um exemplo que acontece em um item, mas se for analisar um pouco mais, tem várias etapas que acontecem coisas do gênero. Aí um bom, simples e “velho” programa de qualidade, tipo 5S (cinco sensos) serve muito bem.

 

BRECHÓ

Então vemos que o aproveitamento vem muito de uma organização e seleção dos materiais, onde o que foi separado pode ser doado ou vendido, no caso dos chamados “Entulhos Limpos”. É o que se faz em alguns estados como Minas Gerais, Brasília, São Paulo, envolvendo Sebrae, Prefeituras, Sindicatos de Construtores e Empresas Privadas, onde existe uma central de coleta dos materiais inteiros e utilizáveis, como telhas, sobras de aço, cerâmicas, portas, janelas, vidros, etc, enfim, materiais vindos de obras novas ou principalmente das demolições/reformas,  pontas de estoque sem valor comercial de lojas de materiais de construção e indústrias do setor.

Estes brechós são muito diferentes das lojas de antiguidades de construção, que cobram preços elevados por verdadeiras relíquias.

 

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Estes materiais são vendidos por preços simbólicos e entregues  para famílias carentes para fazerem suas melhorias/reformas. Antes da comercialização existe uma vistoria técnica por um engenheiro do setor de habitação para ver se o material não será utilizado para implementação de casas que estejam em áreas de risco ou áreas invadidas, para não fomentar outro problema. E por aqui...



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