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Dia da Educação - Dados sobre taxa de repetência, qualidade da merenda e ensino da matemática_Itaú S

Sexta, 26 de abril de 2024

Pesquisas

1. Indicador de Trajetórias Educacionais: Organizado pela primeira vez no país, o estudo monitora a permanência dos estudantes na escola, condição essencial para garantir a aprendizagem e a redução das desigualdades. Entre os destaques, o estudo mostra que as trajetórias educacionais são pouco regulares para a maioria dos estudantes da Educação Básica. Mas, a ausência de regularidade é um problema ainda mais expressivo para alunos de baixo nível socioeconômico, com deficiência, indígenas, negros e do sexo masculino. A trajetória regular representa o aluno que ingressou na idade certa na escola, progrediu a cada ano e concluiu todas as etapas de ensino. 

 

Destaques:

  • No Brasil, apenas 52% dos estudantes nascidos entre 2000 e 2005, que atualmente têm entre 19 e 24 anos, conseguiram concluir o Ensino Fundamental na idade certa (até os 15 anos) e 41% deles finalizaram o Ensino Médio no período esperado;

 

  • A trajetória regular entre estudantes negros (pretos + pardos) é aproximadamente 20% menor do que entre os brancos. Em relação aos indígenas, esse percentual está em torno de 40%. Estudantes brancos possuem um percentual de regularidade de 62%; pardos, 46%; pretos, 41%; e indígenas, 23%;

 

  • Apenas 22% dos estudantes com deficiência têm trajetória regular, entre 2011 e 2019.

 

2. Qualidade da merenda escolar no Brasil: Recorte da 10ª onda da pesquisa “Educação na perspectiva dos estudantes e suas famílias”, encomendada ao Datafolha, mostra que, no Brasil, 98% dos estudantes recebem merenda escolar gratuita, mas a qualidade dos alimentos não é a mesma entre as regiões do país. Importante para permanência dos estudantes, a merenda escolar é tema do primeiro Projeto de Lei 01/2024, apresentado no Senado em 2024.   O PL estabelece que o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) passe a adquirir o percentual mínimo de 30% dos alimentos da agricultura familiar. O PL está em tramitação no Senado e aguarda designação do relator da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária desde fevereiro.

 

Destaques:

● No Brasil, a oferta gratuita de merenda escolar é feita para 98% dos estudantes. Nesse panorama, 76% dos alunos consomem as refeições fornecidas na escola, sendo 42% no café da manhã, 40% no almoço, 37% no café da tarde e 6% no jantar. Entretanto, a qualidade não é a mesma em todas as regiões do país;

 

● A região Sul tem o maior índice de aprovação (83%). Já no Nordeste e Norte, as proporções caem para 51% e 53%, respectivamente. No Sudeste e Centro-Oeste, as porcentagens correspondem a 71%, em cada uma;

 

● Entre as famílias que classificaram a merenda escolar como boa ou ótima, ou seja, 65% dos participantes, quase metade (48%) tem menos comida do que a suficiente para ofertar aos estudantes em casa.

 

3. Contribuição da Matemática para a economia brasileira:  Estudo foi realizado a partir de metodologia proposta em uma pesquisa sobre o impacto da matemática na economia francesa, conduzido pelo CNRS, na sigla em francês, (Centro Nacional de Pesquisa Científica), adaptada às características do mercado nacional. Além de propor uma discussão sobre as potenciais contribuições das atividades ligadas à disciplina para a economia do Brasil, o levantamento aborda aspectos relacionados à escolaridade, raça/cor, idade e gênero.

 

Destaques:

  • Rendimentos de profissões ligadas à Matemática equivalem a 4,6% do PIB e são 119% superiores em relação às demais ocupações;

 

  • Indivíduos com maior nível de escolarização tendem a ser menos vulneráveis à eventual substituição, pois ocupam cargos que demandam maior especialização;

 

  • Há predominância de trabalhadores formais. Eles correspondem a 84% do total entre as ocupações ligadas à Matemática;

 

  • Essas profissões têm uma participação maior de pessoas brancas (66%) e de homens (69%) do que a média das demais atividades no país. Mesmo assim, a proporção de pessoas negras (pretas e pardas) e de mulheres, entre 2012 e 2023, tiveram um ligeiro aumento de 33% para 36% e de 28% para 31%, respectivamente.

Especialistas do Itaú Social

Patricia Mota Guedes

Superintendente 

Possui ampla experiência na gestão da área de Pesquisa e Desenvolvimento, é graduada em Ciências Políticas pela Universidade do Arizona Norte, mestre em Administração Pública pela Universidade de Massachusetts Amherst e em Políticas Públicas pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Coordenou programas de educação e saúde pelo governo do estado americano de Massachusetts e, no Brasil, colaborou como pesquisadora e gestora de projetos educacionais no Instituto Fernand Braudel, conceituado centro de pesquisas de São Paulo.

 

Cláudia Sintoni 

Gerente de Implementação

Psicóloga pela Universidade de São Paulo – USP e arte educadora. Atuou em instituições públicas como a Secretaria Estadual do Menor e Fundação Estadual do Bem Estar do Menor – Febem/SP, e em organizações da sociedade civil como a Fundação Projeto Travessia. Trabalhou no desenvolvimento de projetos de voluntariado e educação em empresas e fundações empresariais como Globo Cabo, Fundação BankBoston, Instituto BM&FBOVESPA e Fundação Otacílio Coser.

 

Fernanda Seidel Oliveira

Gerente de Avaliação e Prospecção

Graduada em Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - USP e mestrado em economia pela UNICAMP. Possui experiência na área de Economia, com ênfase em Economia do Trabalho, Economia da Saúde e Economia do Crime.

 

Sonia Dias

Gerente de Desenvolvimento e Soluções

Graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP e em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestre em comunicação e semiótica pela PUCSP, e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - USP. É especialista em políticas de educação pela Universidade de Vanderbilt (Estados Unidos). Atuou como consultora no Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária – Cenpec.

 

Juliana Yade

Coordenadora de Educação Infantil

Graduada em Pedagogia pelas Faculdades Integradas Campos Salles. Mestre e doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará – UFC, instituição em que atuou também como pesquisadora. Foi professora nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Trabalhou com educação e relações étnico-raciais no Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT. 

 

Renato Brizzi 

Coordenador de Educação Fundamental

Graduado em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo (EACH/USP). Possui especialização em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e é mestre em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP/FGV). Trabalhou no governo do estado de São Paulo na Fundação do Desenvolvimento Administrativo, como consultor, em projetos de pesquisa e como professor em cursos técnicos e de graduação em gestão pública.



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