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Vida saudável é a melhor prevenção contra o diabetes

Quarta, 13 de novembro de 2019

Nesta quinta-feira (14) é o Dia Mundial do Diabetes. A data, criada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde, tem como objetivo incentivar as pessoas a adotarem hábitos saudáveis, tanto para prevenir como para controlar a doença, que é uma das principais causas de cegueira, amputação, doença cardíaca, insuficiência renal e morte precoce.

Em São Bento do Sul, 3 mil diabéticos estão cadastrados na Secretaria Municipal de Saúde. Eles são acompanhados pelo Centro de Atendimento aos Diabéticos – CADIA, localizado no Centro de Especialidades Médicas (antigo prédio da Cruz Vermelha) e pelas equipes das unidades de saúde. O local serve de referência a todas as unidades de saúde para orientar profissionais e pacientes. Nele, o diabético recebe acompanhamento de endocrinologista e de enfermagem.

Segundo a enfermeira do CADIA, Rosilei T. Weiss Baade, o diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da glicose no sangue, conhecida como hiperglicemia. “Isso ocorre porque no nosso organismo temos um hormônio produzido pelo pâncreas chamado insulina, o qual controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia. Quando a pessoa tem diabetes o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz”, explicou.

Há vários tipos de diabetes, os mais comuns são o Tipo 1 e Tipo 2. No 1, a hiperglicemia ocorre porque as células que produzem a insulina são atacadas erroneamente pelo organismo e a produzem em pouca ou nenhuma quantidade. “O diabetes 1 é mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens, mas em situações especiais pode aparecer em qualquer idade. Essa variedade é sempre tratada com insulina, automonitoramento (teste do dedo), planejamento alimentar e atividades físicas para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue”, explicou a enfermeira.

Já no diabetes Tipo 2, o aumento do açúcar no sangue ocorre porque algumas células não respondem corretamente à insulina produzida e a perda da função do pâncreas é progressiva.

Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas maiores de 40 anos, mas também pode ocorrer em outras faixas etárias. Está muito associado aos hábitos de vida. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

Existem ainda o Diabetes Gestacional, que é um problema que surge durante a gravidez, onde a mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue. E o pré-diabetes.

O pré-diabetes não é propriamente um diagnóstico, mas sim um estado de risco aumentado para o aparecimento de diabetes mellitus tipo 2. Pessoas com níveis elevados de glicose (açúcar no sangue), obesidade e forte história étnica ou familiar de diabetes podem ser consideradas de risco. “Atividade física e alimentação saudável são fundamentais para qualquer pessoa, com ou sem a doença. Cabe às pessoas saberem da importância da mudança do hábito de vida, pois isso reflete mais para frente. Não podemos apostar todas as fichas nos medicamentos”, disse a enfermeira.

Sintomas - Os principais sintomas do diabetes são urinar com frequência, falta de energia, perda de peso e sede excessiva.

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver o diabetes, como o sedentarismo e alimentação inadequada, além da hipertensão e obesidade. Mulheres com circunferência abdominal superior a 88 cm e homens com cintura maior que 94 cm devem ficar em alerta.

Também são fatores de risco a idade (superior a 60 anos), histórico da doença em familiares, mães que tiveram filhos com peso superior a 4 quilos, diabetes durante a gestação.

Diagnóstico - O exame de glicemia do jejum é o primeiro passo para investigar o diabetes e acompanhar a doença. Os valores normais da glicemia do jejum ficam entre 70 e 99 mg/dL (miligramas de glicose por decilitro de sangue).

Tratamento – Além de monitorar o nível de glicemia - o que é feito com um aparelho chamado glicosímetro - e de tomar a medicação adequada, o diabético precisa ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, realizar de duas a três consultas por ano, fazer exames laboratoriais e consultar cardiologista e oftalmologista anualmente, além de investigação de rins e exame dos pés. “O CADIA fornece o aparelho e as tiras para o monitoramento aos pacientes que utilizam insulina. Atualmente, são fornecidas 46 mil tiras por mês”, conta Rosilei.

A alimentação equilibrada e a prática de, pelo menos, 150 minutos semanais de atividade física também são recomendações importantes que o diabético deve seguir e todas as pessoas para evitarem o aparecimento da doença.

Importância da família - Quando uma pessoa é diagnosticada com diabetes, a família tem sua rotina bruscamente modificada e passa a conviver com novas situações 24 horas por dia. O apoio familiar é benéfico e necessário para pacientes de qualquer faixa etária.

Outro fator importante é que o diabetes pode ser frequentemente observado em adultos e crianças nos dias de hoje, e, na maioria dos casos, se um ou ambos os pais têm a doença, seus filhos podem também desenvolver o diabetes em algum momento de suas vidas.

Por isso, algumas dicas são importantes para a pessoa diabética e também, para os familiares. A alimentação de um portador de diabetes preza os hábitos saudáveis e não é dieta para diabético. Assim, todos em casa devem procurar ter refeições saudáveis.

Exercícios físicos devem ser um prazer e não um castigo. Infelizmente, a maioria das famílias não tem o hábito de praticar exercícios, e quando se deparam com o diagnóstico da doença, onde a atividade física é parte essencial do tratamento, se sentem obrigados a fazer o exercício. Busquem uma atividade que agrade e que preferencialmente seja feita em conjunto por todos ou pelos menos alguns membros da família.



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