400 alunos mafrenses assistiram ao espetáculo “Quedelhe o boi”

Cerca 400 crianças das escolas Beija Flor, Amola Flecha, Colônia Ruthes e Vila Olsen, da rede municipal de ensino de Mafra assistiram, na última quinta-feira, 21 de março, ao espetáculo de teatro de fantoche, “Quedelhe o Boi”, trazido à Mafra pelo SESC, através do Projeto Baú de Histórias. Com olhares fixos no palco, as crianças interagiram com os personagens, rindo e participando da história.

O teatro versou sobre o folclore da cultura popular catarinense, da região litorânea, que é boi de mamão. “É a transformação do folguedo para o teatro”, explicou a dupla de atores Alex e Humberto. Eles fazem parte do Grupo de Arte Pequeninus, de Canelinha, em Santa Catarina, que trabalha com contação de histórias, artes visuais e teatro de animação. Alex, ator bonequeiro há 14 anos e Humberto, artista plástico há 20 anos, brincaram com as crianças, seguindo conforme a plateia interagia. “É maravilhoso trabalhar com as crianças”, declararam.

Cultura e interação

A diretora da EMEF Amola Flecha, Rosangela Garcia que acompanhou as crianças, disse ser muito importante ações como essa, pois proporciona às crianças irem a uma outra escola, interagem com outras crianças e, principalmente, promove a cultura. “As crianças precisam disso”, declarou.

A gestora do CEIM Beija Flor, Luciana Steffens agradeceu a parceria com o SESC pela oportunidade, às escolas visitantes e ao Grupo de Arte Pequeninus e destacou a importância do evento. “É muito gratificante porque promove a cultura e a interação entre os alunos”, declarou.

A Gerente do SESC em Mafra, Deise Stahnke destacou que o Projeto “Baú de Histórias” está percorrendo cidades catarinenses com apresentações culturais, sendo que Mafra recebeu a primeira de uma série de 4 apresentações, com o espetáculo “Quedelhe o Boi”.

“Quedelhe o Boi”

Na apresentação o grupo conta a história de Mané Mateus, que é o dono do boi que some antes da apresentação. A adaptação do folguedo popular do Boi de Mamão se apropria de características de diversos bois brincantes do Brasil e aborda personagens típicas do folclore catarinense. Também alerta sobre o maltrato dos animais.