Rio Negrinho - Alunos exploram educação financeira em sala de aula

 
 Simulando um comércio, os alunos desempenharam as funções de comprador e vendedor

Aprender sobre educação financeira é fundamental para o fortalecimento da cidadania. Quando esse assunto é ensinado na sala de aula, o estudante se torna mais consciente sobre a importância de tomar as decisões corretas sobre finanças e consumo. Foi com esse objetivo que a professora Luciane Aparecida Rohrbacher, da EMEB Professora Selma Teixeira Graboski, simulou com a turma do 2º ano um comércio. Na dinâmica, os alunos foram estimulados a vencer os desafios, gerenciando o valor que tinham para a compra de itens sem afetar seus planejamentos financeiros.

Para a professora, a atividade foi uma forma divertida de colocar os próprios alunos como responsáveis pelo dinheiro. A educação financeira possibilita ao cidadão o consumo com inteligência e sem exageros, ensinando a programar despesas e investir adequadamente independente da classe social. “Eles ainda podem aprender sobre o papel de um empreendedor, onde devem ficar atentos ao fluxo do caixa do estabelecimento. Outro aprendizado foi a relação familiar, já que as crianças  recebem ideais mais conscientes sobre despesas com bens materiais”, ressaltou.

Antes de realizar a atividade, Luciane organizou com os alunos para que cada um trouxesse embalagens usadas de produtos. Elas passaram por limpeza e depois foram catalogadas com preços sugeridos pela turma. “A expectativa deles já estava grande com coleta dos materiais, quando atingimos o número suficiente foi dividido as funções para cada um”, contou a professora. Além das funções de vendedor e comprador, os alunos receberam uma quantia certa de um dinheiro fictício. “Eles selecionavam o produto e iam até uma colega que estava no caixa, que com auxílio de uma calculadora realizava os cálculos. Bem como é no dia a dia”.

A profissional ainda ressalta que depois da dinâmica, os alunos relataram que estão mais motivados para economizar e que muitos deles até possuem um cofrinho. “Com o conhecimento de algumas operações matemáticas, eles já conseguem auxiliar os pais ou projetar uma pequena poupança para algo que queiram muito, um exemplo disso é quando eles esperam muito por brinquedo e não ganham”, lembra Luciane. A educação financeira pode ser inserida aos poucos no cotidiano dos alunos tanto na escola como em casa, entre elas pagar por uma conta acompanhado por um adulto ou alguma tarefa que ele possa ser remunerado.