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Coordenador do Gaeco questiona habeas-corpus de Beto Richa e analisa recurso

Sábado, 15 de setembro de 2018

 

Coordenador do Gaeco questiona habeas-corpus de Beto Richa e analisa recurso

(Foto: Divulgação)   

O coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, afirmou no final da manhã deste sábado (15) que o Ministério Público do Paraná (MP) vai analisar recurso ao habeas-corpus ao ex-governador Beto Richa (PSDB) e outros 14 investigados pela Operação Rádio Patrulha. "Não nós concordamos com a decisão, por ter sido profedida por um ministro (Gilmar Mendes)  escolhido por estratégia altamente duvidosa em termos legais, dado que não houve distribuição e proferida por ministro de plantão", disse Batisti. "Nós reafirmamos a insenção como agimos, Temos a informação de uma corretor de imóveis foi procurado por integrantes do grupo de Beto Richa para não falar o que sabia sobre o pagamentod de R$ 1 milhão em dinheiro vivo pela compra de salas em um edifício comercial em Curitiba". 

Veja a íntegra da delação que levou Richa à cadeia

O ex-governador do Paraná e candidato ao Senado pelo PSDB, Beto Richa, deixou a prisão no início da madrugada deste sábado (15). Preso desde terça-feira (11) no Regimento da Polícia Montada, no bairro Tarumã, em Curitiba., ele foi solto após decisão do ministro ,Gilmar Mendes, na noite de sexta-feira (14). Em declaração na saída do Regimento, Beto Richa, classificou como crueldade a sua prisão e questionou a seriedade do delator, Toni Garcia.  "O que fizeram comigo foi uma crueldade enorme, eu não merecia o que aconteceu., mas estou de cabeça erguida. Continuo respondendo a todas as acusações Foram dias de sofrimento para mim e toda a minha família. Lamento que a palavra de um delator sem credibilidade tenha começado isso. Vale a minha palavra ou a dele?", questionou o ex-governador.  Quero abraçar meus fllhos e netos e voltar à campanha".

Os investigados foram detidos pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) suspeitos de envolvimento em um esquema de superfaturamento de contratos para manutenção de estradas rurais em troca de propina. Antes da decisão do ministro, o juiz Fernando Fischer havia convertido as prisões temporárias em preventivas do ex-governador e de outros nove investigados na operação considerando haver risco à ordem pública e à ordem econômica. Nesta sexta, Beto foi levado a depor no Gaeco, mas preferiu ficar calado. Fernanda Richa também prestou depoimento e falou por mais de uma hora.

A ex-primeira-dama Fernanda Richa recebeu antes o alvará e foi solta à meia-noite. Saiu em um carro fechado e não falou com os jornalistas. O irmão do ex-governador, Pepe Richa, ex-secretário de Infraestrutura também foi liberado. Outros 11 presos na Operação Rádio Patrulha, do Gaeco, estavam no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana, e também foram soltos. O ex-chefe de Gabinete de Richa, Deonilson Roldo, tem outro mandado de prisão em seu nome, da 53ª fase da Lava Jato, a Operação Piloto, e deve permanecer preso.

O MP investiga o  pagamento de propina a agentes públicos, direcionamento de licitações de empresas, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça. Beto Richa é considerado chefe da organização criminosa, que fraudou uma licitação de mais de R$ 70 milhões para manutenção das estradas rurais, em 2011, segundo as investigações.



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